domingo, 31 de maio de 2009

Notícias * Pentecoste* "O Espírito não dorme e continua a agir", diz Dom Odilo





Neste sábado, 30, o arcebispo metropolitano da Arquidiocese de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, esteve na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), onde celebrou a Santa Missa.Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, Dom Odilo falou sobre a Solenidade de Pentecostes e como vive a sua intimidade com o Espírito Santo. Neste momento especial na vida da Igreja, o arcebispo de São Paulo orienta os cristãos a permanecerem em atitude de disposição ao Espírito."O Espírito não dorme, não é mudo e continua a falar e a agir. Mas, se nos distrairmos, não nos damos conta disso", ressaltou Dom Odilo ao destacar que todos devem ser acolhedores da graça do Espírito Santo. "Ele atualiza Pentecostes na vida dos cristãos. E nós O acolhemos, sendo atentos às suas moções, inspirações e conselhos".De acordo com o arcebispo de São Paulo, os cristãos, por outro lado, devem pedir os dons do Espírito Santo, mesmo diante de todas as suas ocupações, trabalho, família e estudos. “Assim, precisam se perguntar com freqüência: 'O que será que Deus quer que eu faça?'. Diante de uma decisão a tomar, de um caminho a escolher, se perguntar: 'O que Jesus faria se estivesse no meu lugar?'. É isto o que o Espírito Santo nos diz e nos inspira”, aconselha Dom Odilo.Ao falar de sua experiência com o Espírito Santo, o arcebispo relata que procura, no dia a dia, ser dócil e estar atento às orientações do Espírito. "Evidente, existe uma comunhão interior com Ele, mas o Espírito Santo também fala através das pessoas, da Igreja e sua história, e dos fatos, já que Ele sempre suscita coisas novas. Ele renova a face da terra e as criaturas".Por fim, o arcebispo de São Paulo recordou a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, vivida nestes dias que antecedem a Festa de Pentecostes. Ao dizer que o Espírito é quem reúne o que está dividido e disperso, Dom Odilo afirma que "o Espírito Santo pode ajudar os cristãos a superarem antigas diferenças e a procurarem a verdade de maneira desarmada e livre de preconceitos e de mágoas não superadas". O arcebispo conclui que o cristãos devem buscar a unidade através do Espírito, para que o corpo se mantenha vivo. Caso contrário, o corpo morre sem a unidade do Espírito”.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Em busca da felicidade


Quando você tentou tudo e ainda assim fracassou...


Um jovem rico procurou o Filho de um carpinteiro, que não vinha da capital judaica, mas sim, da província do norte da Galiléia, que era muito pobre. Esse jovem perguntou a Jesus: “Mestre, o que devo fazer para ter a vida eterna?” O que significa a felicidade, a paz.
Centenas de jovens vão todos os meses da Europa para a Índia. E se você perguntar por que eles estão deixando os países deles para uma terra de tantos miseráveis e desconfortos, eles dirão: “Viemos aqui em busca da paz e da felicidade. Diga-nos aonde devemos ir. Queremos ir a uma casa de retiros dos hindus. Diga-nos a que guru devemos procurar”.
Era exatamente isso que aquele jovem rico pedia a Jesus. Vocês sabem muito bem a resposta. Vocês acreditam na doutrina católica. O jovem rapaz declarou ao Senhor que desde que se lembrava havia tentado ser bastante religioso, acreditava em toda a doutrina da religião e ainda assim era infeliz. Isso é o que muitas pessoas dizem no dia de hoje: “Eu tentei tudo e ainda não sou feliz. Ainda busco a felicidade no meu coração”.
E apesar de todo o esforço daquele jovem para ser bom e religioso, ele ainda era infeliz. Diz a Palavra: “Jesus o amou”. Por quê? Por causa da humildade, por ele ter dito que precisava de Deus na vida dele. Pois ainda não conseguia encontrar a paz em seu coração.
Nós encontramos muitas pessoas como esse rapaz rico que dizem: “Padre, apesar de ter uma casa muito bonita, carro, tudo que o mundo pode oferecer, ainda assim sou muito infeliz”.
E Cristo disse para aquele jovem rico: “Você tentou tudo e ainda assim fracassou. Mas há apenas uma coisa que você precisa fazer: Venda tudo o que você tem e siga-me”. Ou seja, o Senhor afirmou ao jovem: “Largue isso, porque isso se constitui num obstáculo para uma vida feliz e em paz”. Ou “Há alguma coisa que está tomando o lugar de Deus na sua vida”.
No caso daquele rapaz era seu apego às riquezas. Em nosso caso, pode ser um amigo, que é mais importante para nós do que nossa família; pode ser nosso trabalho, que é mais importante para nós do que ficar em casa. Há na vida de cada um de nós alguma coisa que nos está bloqueando de chegar mais perto de Deus. Essa coisa que está tomando o lugar do Altíssimo no centro da nossa vida.
Jesus não disse ao jovem que ele tinha uma vida ruim, mas talvez não tinha um bom sistema de valores, visto que criaturas estavam tomando o lugar do Criador na vida dele. É isso que Santo Agostinho dizia: “Oh, Deus, quão maravilhoso Tu és e eu me voltei para criaturas que se tornaram mais importantes do que o Senhor, Deus Todo-poderoso”.
Todas as pessoas que vieram até Jesus buscando a felicidade, uma nova vida, Jesus não disse: “Você tem de acreditar nessas doutrinas aqui”. O que Jesus fala? “Siga-me”. O Cristianismo não é só uma questão de obedecer a mandamentos, cumprir uma doutrina, mas seguir uma Pessoa, seguir Jesus Cristo. E acima de tudo: fazer d’Ele o centro da nossa vida.
Não há limite para Deus fazer na sua vida, basta reconhecer Jesus como único líder religioso do mundo, o qual afirmou: "Eu sou a única verdade, o único caminho, a única vida". Amém!


Padre Rufus Pereira

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Brasil - Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2009


"UNIDOS NA TUA MÃO" EZ 37,17 - 24 a 31 de maio de 2009.


Um tempo de crescimento, de partilha e de testemunho através da oração. Em sua persistente missão de acolher e de partilhar, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil está, mais uma vez, organizando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. As Comissões de Liturgia e de Comunicação do CONIC estão trabalhando na adaptação dos textos originais que vieram da Coréia, tendo como palavra bíblica inspiradora uma profecia de Ezequiel, que nos faz pensar que Deus não quer o seu povo dividido, nem naquela época nem hoje. O CONIC assume a coordenação nacional da Semana através de suas Igrejas-membro e de suas representações regionais e locais, bem como através de denominações religiosas e grupos ecumênicos dispostos a trabalhar pela unidade no território nacional. A Semana pode acontecer também nas escolas, nas universidades, nas famílias e no coração de cada um. O site do CONIC divulga muitos subsídios. Queremos mais uma vez estimular a formação de núcleos ecumênicos locais para celebrar a Semana, especialmente pensando em 2010, quando teremos mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica. Saudemos a todos com as palavras bíblicas que nos dizem: "Que todos sejam um em tuas mãos" (Ezequiel 37.17).


Em Ribeirão Preto, haverá uma programação para a realização desta semana:


Dia 25 de maio - 20h - Encontro de Formação - paróquia Sagrada Família, na Avenida Pio XII, 455, Vila Virgínia, em Ribeirão Preto.


Dia 28 de maio - Encontro Missionário Cristo Redentor - 20h, na Rua Ceará, 1667, Campos Elíseos, onde será celebrado um Culto Ecumênico.


Dia 29 de maio - 20h - Encontro de Formação - paróquia Sagrada Família, na Avenida Pio XII, 455, Vila Virgínia, em Ribeirão Preto.


Informações pelo telefone (16) 3630-6465 / 3630-6555 com Irmã Marina.

Posted by Cleiriane @ 10:19
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vencendo aflições, alcançando milagres


O desespero torna pior o estado da pessoa



Em algumas situações específicas, em que duas pessoas eram condenadas à morte, os romanos costumavam aplicar uma pena extremamente cruel. Amarravam as duas pessoas uma à outra, rosto com rosto, braço com braço, mão com mão, perna com perna e assim por diante; depois matavam apenas um deles e colocavam a ambos no sepulcro, amarrados. À medida que o cadáver ia se decompondo, liberava substâncias que consumiam em vida o corpo daquele que com ele estava amarrado.
Dessa maneira, podemos entender melhor a que São Paulo aludia ao dizer: "Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?" (Romanos 7,24). Ele não falava de seu corpo físico, mas do corpo do pecado ao qual estava amarrado.
Qual aquele condenado, não temos forças para nos livrar deste corpo de pecado que nos consome; estamos de tal maneira amarrados a ele que parecemos formar um só corpo; e não estamos amarrados por fora, mas por dentro, em nosso coração.
Precisamos de alguém que nos desamarre e nos livre desse corpo que nos mata e que nos faz apodrecer em vida.
Os cristãos são o suave odor de Cristo, mas, quando se tem um corpo de pecado trancado no coração, o próprio coração se corrompe e começa a empestear, com o mau cheiro, o ar à sua volta. Em vez de ser causa de alegria e felicidade para si e para os outros, torna-se causa de sofrimento e infelicidade porque se afasta de Deus entrando em discórdia com as pessoas para defender interesses egoístas.
A verdade é que somos as primeiras vítimas desse mal; sentimo-nos tristes, abatidos e abandonados porque somos pecadores, porque, em nosso coração, vive uma lepra chamada pecado, que o insensibilizou à presença amorosa de Deus. E o pior é que não podemos fugir dele, como se foge de uma pessoa desagradável; não podemos fugir, porque o pecado nos fala de dentro do nosso coração (cf. Sl 36,2), nós o levamos conosco para onde vamos.
Tenha certeza: o pecado é o motivo de sua tristeza, e só Jesus pode lhe devolver a alegria verdadeira. É necessário que Ele o liberte desse mal, mate essa lepra e mude seu coração corrompido em um novo coração. Toda pessoa que pensa ser impossível que seus pecados lhe sejam perdoados, entra em desespero e com o seu desespero torna o seu estado pior do que era antes. Então, tenha confiança em Deus!
Se você alguma vez já se sentiu perdido e, por causa de alguma coisa que fez, teve medo de cair no inferno, sentiu-se desolado e sem forças, se depois de repetidas lutas contra um mesmo pecado mais uma vez você foi vencido e sentiu vontade de desistir, tenho uma ótima notícia para você: Só quem assim se sentiu pode experimentar o que é ser salvo pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e este mesmo Jesus pode eliminar a sua tristeza na raiz.

.: Do livro: "Vencendo Aflições Alcançando Milagres"

Posted by Cleiriane @ 11:06
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domingo, 24 de maio de 2009

* Porco no Rolete *

Veja as fotos desse evento que teve a colaboração de todos e que o fundamento desse evento além da união é para arrecardar fundos para o término da contrução da Igreja Bom Pastor.














Posted by Cleiriane @ 10:42
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Evangelho


E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1, 1-11

Segunda Leitura: Efésios 1, 17-23

SALMO 46
Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 16, 15-20
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:

15E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

- Palavra da salvação.
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho do dia feito por Cardeal John Henry Newman (1801-1890)
Sacerdote, Fundador de comunidade religiosa, teólogo PPS, vol. 6, n° 15 «Rising with Christ»

«Eles não são deste mundo como Eu não sou deste mundo»
Começai desde já, neste tempo santo de Páscoa, a vossa ressurreição com Cristo. Vede como Ele vos estende a mão! Ele ressuscita; ressuscitai com Ele! Saí do túmulo do velho Adão, abandonai as vossas preocupações, as invejas, as inquietações, as ambições mundanas, a escravatura do hábito, o tumulto das paixões, os fascínios da carne, o espírito frio, terra a terra e calculista, a ligeireza, o egoísmo, a preguiça, a vaidade e as manias de grandeza. Esforçai-vos doravante por fazer o que vos parece difícil mas que não deveria, e não deve, ser negligenciado: velai, rezai e meditai. [...]

Mostrai que o vosso coração, as vossas aspirações e toda a vossa vida estão com o vosso Deus. Reservai em cada dia algum tempo para ir ao Seu encontro. [...] Não vos peço que abandoneis o mundo nem que abandoneis os vossos deveres nesta terra, mas sim que retomeis a posse do vosso tempo. Que não consagreis horas inteiras ao lazer ou à vida em sociedade enquanto apenas consagrais alguns instantes a Cristo. Que não rezeis unicamente quando estais cansados e à beira de adormecer; que não vos esqueçais por completo de O louvar ou de interceder pelo mundo e pela Igreja. Comportai-vos segundo as palavras da Sagrada Escritura: «Procurai as realidades lá de cima». Mostrai a vossa pertença a Cristo, pois o vosso coração «ressuscitou com Ele» e «a vossa vida está oculta n'Ele» (Col 3,1-3).

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ouvir para perceber a vontade de Deus


Muitas vezes, sofremos porque insistimos em fazer a nossa vontade


Muitos sofrem por conta da inércia em que vivem e porque não sabem ouvir a Deus. Então, quase sempre, não dão passos concretos rumo à vontade divina em suas vidas; ou até tentam caminhar, mas porque não param para ouvir ao Senhor e perceber qual é a vontade divina, erram muito ou nada acontece... Em razão dessas frustrações vividas lançam sobre o Senhor suas revoltas e, com isso, acabam distanciando-se das graças celestes.
Quantas vezes ouvimos: “Preciso saber qual é a vontade de Deus em minha vida”; “Deus não olha para mim”; “O que Deus quer de mim?”; “Por que o Senhor não realiza os meus sonhos”?; “Onde está Deus?”. Questionam, mas não refletem sobre a maneira como vivem, sobre os erros, sobre a falta de fé, sobre a falta de obediência à voz divina, que fala em nosso interior por meio da nossa consciência, da leitura da Bíblia, do que acontece à nossa volta, por meio de uma partilha transparente com o nosso próximo... Por isso é preciso estarmos atentos, controlar a nossa ansiedade, acalmar o nosso coração por meio da oração, ouvir a Deus, obedecê-Lo e ser feliz cumprindo sempre e em primeiro lugar a vontade d'Ele, a qual nem sempre agradará o nosso coração.
Por causa do nosso egoísmo, muitas vezes, sofremos, porque insistimos em fazer a nossa vontade achando ser o melhor para nós. Agindo assim, acabamos desviando-nos das graças reservadas para a nossa vida. O Senhor nos criou e sabe o que é melhor para nós. Por outro lado, é preciso também dar passos concretos em direção à vontade divina, sinalizada para a nossa vida. Por exemplo, diante de escolhas vocacionais no âmbito religioso, se nós não buscarmos orientação e informação junto às instituições que possam acolher o nosso chamado, ficaremos somente com a vontade de servir ao Senhor, mas não concretizaremos o sonho d'Ele em relação a nós. O mesmo irá acontecer também se diante de um desemprego, não batermos às portas das empresas, espalharmos currículos, anunciarmos para os outros que estamos precisando de uma oportunidade, ou seja, se não irmos à luta nada vai acontecer.
Quando assumimos que somos obra-prima de Deus e reconhecemos o amor d'Ele por nós, então, sabemos que Ele quis, quer e quererá sempre o melhor para nós. Somos filhos amados, mas incapazes de decidir por nós mesmos. Fomos criados para obedecer e a própria Palavra de Deus nos orienta por intermédio do exemplo de Jesus, modelo incontestável de obediência e docilidade no acolhimento da vontade do Pai: “E encontrado em aspecto humano, humilhou-se, fazendo-se obediente até à morte – e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que, em o Nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: ‘Jesus Cristo é o Senhor’ para a glória de Deus Pai” (Filipenses 2, 7 a 11).
Entretanto, é preciso termos a consciência de que a obediência é fruto da humildade. Só obedece quem renuncia ao seu querer para que se concretize o querer de Deus. Estabelece-se uma grande luta interior nesse processo, mas é lindo deixar o Todo-poderoso vencer em nós. É lindo aceitar o tempo d'Ele em nossas vidas para assim colhermos os frutos também no momento certo, podendo com isso experimentar a verdadeira paz, a qual não comporta arrependimentos, mas confirma a vontade do Senhor para nós.

Posted by Cleiriane @ 23:23
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domingo, 17 de maio de 2009

Juventude e velhice


"Não envelhecemos por termos vivido um certo número de anos. Ficamos velhos porque desertamos de nosso ideal."


Um dos grandes temores que angustiam os homens sem fé, fora de dúvida, é o medo de envelhecer. A visão materialista
São João Boscoreduz a vida humana a uma mera questão fisiológica, negando-lhe os aspectos metafísicos e sobrenaturais. Tomando esse ponto de vista, haverá maior desgraça do que ficar velho?

O Cristianismo, pelo contrário, reconhece esta suprema realidade que é a alma e dá, assim, à existência do homem um caráter que transcende esta terra e se volta para a eternidade. Há razões para viver maiores que a própria vida.
Com estas vistas sobrenaturais, bem compreendemos como homens de grande valor humano e espiritual - por exemplo, São João Bosco, São Pio X ou São Pio de Pietrelcina - caminharam com tanta segurança, alegria e mesmo ufania nas vias da ancianidade. Em cada um, o corpo envelheceu, mas o espírito permaneceu jovem, por estarem eles sempre voltados para o supremo ideal, que é a glória de Deus e o bem do próximo.
O conhecido escritor americano de origem alemã, Samuel Ullman (1840-1924), em seu famoso poema Youth (Juventude), soube traduzir esta cativante questão tão bem solucionada pelo ensino cristão:

"A juventude não corresponde a um período de nossa vida, mas sim a um estado de espírito, uma resultante da vontade, um predicado da imaginação, uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto pela aventura sobre o amor ao conforto.
Não envelhecemos por termos vivido um certo número de anos. Ficamos velhos porque desertamos nosso ideal.
Os anos enrugam a pele; renunciar a um ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvida
São Pio Pietrelcinas, os temores e os desesperos, eis os inimigos que, lentamente, nos fazem inclinar rumo à terra e tornar-nos pó antes da morte.

Jovem é aquele que se assombra e se maravilha. Assim como um menino insaciável, ele pergunta: "E o que mais?" Ele desafia os acontecimentos e acha graça no jogo da vida.
Serás tão jovem quanto tua fé; tão velho quanto tua dúvida. Tão jovem quanto tua confiança em ti mesmo; tão velho quanto teu abatimento.
Permanecerás jovem enquanto fores receptivo às mensagens da natureza, do homem e do infinito.
Um dia, caso teu coração tenha sido picado pelo pessimismo e roído pelo cinismo, possa Deus ter pena de tua pobre alma de ancião!"

Posted by Cleiriane @ 15:26
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de maio dia de Nossa Senhora de Fátima


http://www.youtube.com/watch?v=K36yrKz7xfc

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em 3 ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.O ciclo Angélico se deu em 3 momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois o Anjo de Portugal e por fim o Anjo da Eucaristia.Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando aquela que se apresentou mais brilhante do que o sol a 3 crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.Na Cova da Iria aconteceram 6 aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam a sofrer por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, através dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia.A mensagem de Fátima é para o mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.Expressão do Coração Imaculado de Maria que no fim irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Posted by Cleiriane @ 11:30
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

*Apresentação do Dia das Mães Domingo dia 10 de maio*



No domingo o Coral fez uma bela homenagem a Santa Maria e as mães que estavam presente durante a missa.

Saudação às Mães


Celebramos uma festa de luz, de amor e de bênçãos.

Deus é amor, é luz, é bênção para toda a humanidade.

A criatura mais semelhante a Deus é a mãe, porque a sua intuição materna lhe permite ouvir, bem no íntimo do seu coração os apelos divinos.

Ninguém melhor do que a mãe sabe fazer da simplicidade dos seus dias o generoso ofertório e a misteriosa consagração do seu amor. Amor que gera a vida e realiza a expressão máxima da vida em constante doação.

Mãe – três letras que são um poema de ternura, paciência e heroísmo. Poema de melodias que o céu faz ouvir na terra, com significado de beleza que só Deus conhece.

A mãe é sempre forte na dor e sábia no consolo.

A mãe tem a sabedoria de fazer do seu lar um paraíso, onde a esperança é amor sempre risonho, seja sorrindo triste na lágrima de um sonho ou chorando alegre no brilho de um sorriso.

Mãe é ser TUDO MUITO. SEMPRE MAIS. TODAS AS VEZES.

Da mãe todos exigem TUDO. Exigem SEMPRE MAIS TODAS AS VEZES e cada vez mais.

Para todas as mães as nossas carinhosas homenagens neste dia de bênçãos, de amor e de luz.

Hoje cantamos, rezamos e beijamos nossas mães, desde as mais jovens às mais idosas.

Rezamos à Santa Mãe de Deus pedindo bênçãos de luz e de amor em favor de todas as mães. Parabéns! Parabéns a todas as mães!

Posted by Cleiriane @ 11:54
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Festa do Padroeiro Dia 9 de maio



Agradecimento:

Gostaria de parabenizar toda equipe que de alguma forma esteve trabalhando neste bonito evento. Dedicação e amor devem estar presentes em todos os trabalhos que realizamos, seja na igreja no trabalho ou em qualquer outro lugar, portanto tudo que é feito e realizado com esses ingredientes, só pode tornar-se grandioso, como fio esse evento.
Foi um sabado maravilhoso, onde pudemos estar juntos: família, comunidade....Unidade.

Parabens ☺Parabens ☺Parabens ☺Parabens ☺Parabens ☺Parabens ☺

Posted by Cleiriane @ 11:22
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terça-feira, 5 de maio de 2009

CONVITE AO JOVENS "EU REZO O ROSÁRIO?"


"EU REZO O ROSÁRIO?"

A Paróquia Cristo Ressuscitado, através do Pároco Padre Marcos, faz um convite a todos os jovens da Comunidade e demais jovens interessados, para


“REZARMOS O ROSÁRIO" juntos no último domingo do mês de maio – mês de Maria – às 17 horas.
(Av. Jose Gomes da Silva , 1323 - Lagoinha)

Gostaríamos de contar com a opinião dos jovens sobre o convite e sobre o vídeo postado no blog da Paróquia http://cristoressuscitadorp.blogspot.com/

Favor deixar seu recado no item “COMENTÁRIOS” abaixo deste artigo ou ao lado na caixa de mensagem que se encontra no blog da Paróquia.

Vamos dedicar o último domingo do mês de maio à nossa Mãe Maria Santíssima, rezando juntos o rosário.

Pe. Marcos

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domingo, 3 de maio de 2009

04º Domingo Páscoa - Bom Pastor









É com esta afirmação clara, frontal, que o Senhor se nos apresenta hoje, logo no início do Evangelho deste quarto domingo da Páscoa.
Desde os tempos do Êxodo, e sobretudo no Exílio, Israel costumava invocar o Senhor como «Pastor». Recordemos o salmo: «Pastor de Israel escutai, vós que conduzis José como um rebanho» (Sal. 22). Os dirigentes políticos e religiosos do Povo também se assumiram como «pastores», mas, muitas vezes, gananciosos, egoístas, dizimadores do rebanho, vivendo à custa das ovelhas. São bem conhecidos os impropérios do profeta Ezequiel contra tais pastores. O mesmo profeta anuncia que o próprio Deus, o Pastor de Israel, será quem virá cuidar do seu rebanho e velar por ele; assim realizará todo o desígnio de salvação que tem para com o seu povo.
E aqui o temos hoje, tentando fazer chegar até ao fundo do nosso coração todo o excesso de amor com que quer juntar-nos, apesar das nossas diferenças, numa comunidade em cuja construção Ele funciona como «pedra angular». Assim O designa Pedro na 1.ª leitura, que continua a do passado domingo, e na qual Príncipe dos Apóstolo, a propósito da cura do aleijado na Porta Formosa do Templo, se esforça por persuadir os circunstantes de que «não há qualquer outra possibilidade de salvação» a não ser no Nome, isto é, na Pessoa do Senhor Jesus e pelo seu poder. E a «salvação» não é qualquer coisa de abstracto, de subtil, ou apenas algo do «fim dos tempos»: a salvação está ali bem concretizada, bem explícita, bem «acontecimento», na pessoa daquele que era um aleijado, mas que agora, isto é, depois do encontro com o poder de Jesus Cristo, está ali, bem firme sobre os seus pés, para espanto e maravilha de todos os presentes.
Assim como Pedro socorreu o pobre coxo, tenhamos também nós a preocupação de descobrir as implicações sociais da libertação que Cristo nos trouxe – por outras palavras – a autêntica dimensão da doutrina social da Igreja. Suponho que uma leitura atenta do livro dos Actos dos Apóstolos – que aliás vimos fazendo nestes domingos da Páscoa – nos fará descobrir muita coisa, ao mostrar-nos como a Igreja responde às carências da comunidade. Lembremos também aqui a partilha espontânea dos bens, o pôr tudo em comum, a vivência do amor no quotidiano. Isso mesmo: vivência do Amor, no quotidiano. Assim foi a resposta da Igreja dos Apóstolos. E não pode ser outra a resposta da Igreja dos nossos dias. Aliás, não seria Igreja de Cristo, rebanho do Bom Pastor.
Neste dia mundial de oração pela vocações, não podemos deixar de lembrar que, hoje, esta presença do Bom Pastor passa pela presença daqueles a quem ele chama para O acompanharem nas tarefas da redenção: «Vinde comigo: farei de vós pescadores de homens!»
Se temos consciência de que Ele nos chama, avancemos com coragem, com entusiasmo.
E – todos – ajudemos com a nossa oração, com a nossa simpatia, com o devido apreço, a decisão daqueles que se puseram a caminho com o Senhor, para a grande aventura do Reino de Deus!


O 4º Domingo da Páscoa, também chamado de Domingo do Bom Pastor - Dia de orações pelas vocações sacerdotais e religiosas.
O termo pastor ressoa na boca de Jesus como um título cristológico que fala simultaneamentede seu mistério e de sua missão, tendo raízes no Antigo Testamento. Com efeito, Iahweh é o Pastor que conduz o seu Povo, através de seus servos quais autênticos pastores nem sempre, porém, fiéis à missão. Daí o tema no Antigo Testamento revelar um forte acento messiânico-escatológico, isto é, Deus haveria de suscitar um Pastor plenamente fiel ao serviço às ovelhas. Este pastor, segundo o coração de Deus, anunciado pelos profetas e esperado por Israel, é o Messias: Jesus.
Ele se apresenta no Quarto Evangelho consciente não só de ser aquele pastor, mas também de que os que vieram antes dele eram ladrões e mercenários que dispersaram as ovelhas. Então,não só as reúne e defende, mas lhes dá a vida porque morre e ressuscita para isso. Justifica-se, pois, a escolha do relato do Quarto Domingo da Páscoa, por esta nítida relação estabelecida entre o pastoreio de Jesus e o momentode sua morte e ressurreição. Aliás, esta entrega de si é que justifica o qualitativo bom acrescido ao pastor.
Paulo VI percebeu a importância desta mensagem e fez deste Domingo uma Jornada Mundial de Orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas. Dessa maneira, enseja que à luz do Bom-Pastor que dá a vida compreendamos, aceitemos evalorizemos as vocações especiais na Igreja. O melhor modo de valorizá-las é perceber suas necessidades. Quem precisa pede, ora, implora. Há, pois,uma pequena sutileza no pedido que fazemos a Deus. É claro que pedimos vocações. Mas, na realidade, suplicamos que Ele conceda o dom que motiva o coração humano para a entrega de si mesmo, aquela disposição do Bom-Pastor que dá a vida, sem o que a Redenção não se efetua. Este dom é pedido, hoje, pela Igreja ao seu Pastor Supremo, sem o qual não há nem vocacionados nem a expressão visível Daquele que redimiu e congregou o Rebanho.
A imagem do Bom-Pastor, plena de conteúdo salvífico, permite também que toda obra e ministério eclesiais sejam chamados de Pastoral porque os batizados, segundo os carismas que possuem, são vocacionados ao serviço, dando a vida pela causa Daquele que se entregou por nós. Portanto, a imagem desperta a generosidade e a disponibilidade dos cristãos para o serviço na Igreja e no Mundo, à semelhança do pastoreio de Jesus.

Posted by Cleiriane @ 00:05
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Experimentar o amor de Deus


Você já parou para pensar no quanto Deus te fez?



Podemos nos perguntar: quando foi que Deus não nos amou, não nos acolheu, não nos perdoou?
Essa é uma pergunta que devemos nos fazer sempre, certos de que o Senhor nos amou e vai continuar nos amando. Arrisco dizer que existe algo que é impossível para o Altíssimo: deixar de nos amar, de nos perdoar e de nos acolher. Ainda que nos precipitemos e nos afastemos, Ele nunca se esquecerá de nós. É lindo perceber que Deus Pai não nos escolhe pelo que fazemos. E que bom que é assim!
Sempre nos perguntamos o “porquê” das coisas tristes que acontecem em nossas vidas e quase nunca nos perguntamos o “para quê”. Precisamos fazer como Jó, que reconhece que Deus era o seu tudo e mesmo sofrendo não blasfemou, mas foi fiel ao Senhor.
Não é que o Senhor quer que soframos, mas tudo isso é consequência do nosso pecado, da nossa revolta. Quantas situações de sofrimento e de angústia nas quais chegamos a dizer que Ele nos abandonou. Mas perceba: as situações difíceis não passaram? Portanto, não teríamos de concluir que o Senhor não nos abandonou?
Isaías, capítulo 44, versículos 1 e 2: "Agora escuta, Jacó, meu servo, Israel, a quem escolhi. Eis o que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorreu: nada temas, Jacó, meu servo, meu Israel, a quem escolhi!"
Deus nos escolheu e nos chamou pelo nome. Ele sempre acredita em nós, sempre acreditou e sempre continuará acreditando. Veja as obras d'Ele na sua vida; e não só as perceba, mas anuncie essas maravilhas.
O serviço de Deus é um encargo. Ele tem uma obra para cada um de nós e quer que nós façamos a diferença onde quer que estejamos.
Você já se perguntou o motivo do chamado de Deus e para que Ele o chamou? Você já parou para pensar no quanto o Senhor já fez em sua vida? Talvez muitos da sua família e dos seus amigos ainda não vieram para Deus, porque você ainda não reconheceu aquilo que Ele fez em sua vida.
Tudo que o Todo-poderoso faz por nós não é para que nos gloriemos, mas para que O testemunhemos com coragem. O Senhor nos deu uma missão, sempre acredita e aposta em cada um de nós; Ele nos ama e nos acolhe. No entanto, muitas vezes, nós não acolhemos o amor d'Ele porque nem sempre temos atitudes de filhos para com Ele. Precisamos agir como filhos em nosso relacionamento com Deus Pai. Precisamos reconhecer que Ele nos acolhe.
Por amor à sua família e por amor a você, deixe-se amar por Deus.

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sábado, 2 de maio de 2009

E quando bate o desânimo espiritual?


Sabemos que não somos perfeitos, mas não podemos nos acomodar


Seguindo esse raciocínio, vamos pensar sobre os momentos nos quais desanimamos na nossa vida espiritual, na maioria das vezes, justamente por causa dessas lutas interiores que precisamos travar e porque, às vezes, somos derrotados nesses duelos.
São Paulo nos diz na Carta aos Filipenses no capítulo 3 versículo 16: “Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente”.
Vemos que o próprio apóstolo por vezes também era derrotado nas suas lutas espirituais quando lemos na Carta aos Romanos: “Não faço o bem que quero e faço o mal que não quero” (Rm 7,19). Mas é ele também que nos encoraja para seguirmos adiante: “importa prosseguir decididamente”!
Lá em Minas Gerais conheço um sacerdote que faz um trabalho maravilhoso com os jovens. E com frequência ele diz aos que ele orienta: o importante é que na nossa caminhada o saldo seja positivo. O sacerdote ensina que pode acontecer, por exemplo, de na nossa caminhada darmos cinco passos para frente e dois para trás. Então o saldo é de três passos adiante, ou seja, saldo positivo de três.
Também aprendemos com o apóstolo dos gentios que não somos perfeitos: erramos, pecamos e, por vezes, fazemos o mal que não queremos fazer, ou como nos ensina o sacerdote de que lhes falei: damos alguns passos para trás. Mas isso não pode fazer com que desanimemos ou com que desistamos da vida espiritual. Pelo contrário, tem de nos tornar mais fortes e determinados.
Precisamos agir como São Paulo, que mesmo não conseguindo fazer sempre o bem, ainda assim, nos encoraja a prosseguir e a não fazê-lo de qualquer jeito, mas de modo decidido. Sendo assim, mesmo que erremos, que pequemos, que andemos alguns passos para trás, como ensina o grande apóstolo, não podemos desistir de perseguir o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Primeiro de Maio dia do trabalho e Dia de São José Operário


Evangelho (Mt 13,54-58): “E diziam:” De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?
Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria?...”


É certo que na sabedoria demonstrada por Jesus havia muito da sabedoria divina do Filho de Deus. Mas em Jesus havia também a sabedoria humana, um jeito de ser, de falar, de relacionar-se que a todos conquistava e que lhe era o próprio. Muito desse jeito de ser humano Jesus o aprendeu com Maria e José. Admirando Jesus, lembremos de ambos que como pai e mãe o educarem.

Oração:
Senhor, hoje eu vos quero louvar pelo casal José e Maria, a quem confiastes vosso divino Filho. Com esse homem e com essa mulher Jesus aprendeu seu jeito humano de ser. Abençoai todos os casais, daí-lhes amor e sabedoria, para que saibam educar vossos filhos e filhas. Que eles saibam ensinar-lhes o jeito divino de ser, da vida sempre na união e na amizade filial convosco. Amém.



São José, um profeta da ação
Sabemos organizar projetos, mas somos lentos em torná-los realidade


É sabido por todos que os Evangelhos não registram nenhuma palavra de São José; ele está sempre ao lado de Maria e de Jesus sem nada dizer. Acompanha, vê, está atento a tudo e age silenciosamente para que o projeto de Deus não seja frustrado. Ele sabe que sua missão não é ser profeta da palavra, mas da ação.
Nós vivemos numa sociedade da palavra e da comunicação. Aliás, o que não nos faltam hoje são "projetos a longuíssimo, médio e curto prazos".
Sabemos organizar projetos perfeitos, temos um estoque de dados e de ideias para tudo quanto há. Mas me parece que nunca fomos tão lentos, como hoje, em colocar em prática os projetos pensados e preparados com tantos pormenores. Faz-nos falta o sentido profético da aventura, rápidos em pensar e mais rápidos ainda em agir. O medo de errar nos prende e nos torna omissos. Projetos que os políticos fazem, depois de 10 anos ainda não saíram do papel; da mesma forma, projetos que a Igreja prepara, muitas vezes, permanecem "nobres desejos" que não se tornam realidades.
No entanto, a vida nos cobra e o mesmo Deus nos cobra sobre as nossas ações. Mesmo Jesus, no Juízo Final, não nos pergunta quais foram os nossos projetos para aliviar os sofrimentos dos pobres, dos pequenos, projetos de creches, de asilos, mas simplesmente: "Eu tive fome, sede, era estrangeiro, preso e vocês me ajudaram". As palavras de Jesus são diretas já e não deixam espaço para desculpa. Exigem a nossa resposta operativa e imediata. Não serve para quem tem fome dizer que estamos fazendo projetos para ajudá-lo, nem para quem tem sede afirmar que estamos pensando como levar a água com novíssimo aqueduto de última geração. A mesma Igreja nos recorda que devemos fazer de tudo para que os projetos saiam do papel e se façam realidade.


A importância do trabalho
'Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração''


O trabalho é uma grande terapia. Depois que o pecado entrou no mundo, Deus determinou que o homem ganhasse o pão de cada dia “com o suor do seu rosto”, não como castigo, mas como correção.
Você precisa trabalhar. Qualquer que seja o trabalho, sendo honesto, ele é belo aos olhos de Deus, porque com ele você está “cooperando com Deus na obra da Criação”. Não importa se o sua atividade consiste nos simples afazeres de uma doméstica ou nas complicadas tarefas de um cirurgião, que salva uma vida, tudo é importante diante do Senhor.
Para Ele importa apenas a intensidade do amor com que cada trabalho é realizado. Ele se tornará eterno na vida futura. Infelizmente, a maioria dos homens, mesmo muitos católicos, têm uma visão distorcida do trabalho, e, por isso, fazem de tudo para se verem livres dele. É um engano.
Para nos mostrar a importância do trabalho, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é santo, qualquer que seja, Ele assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desprezado no seu tempo.
São Bento, de Nurcia, tomou como lema da vida dos mosteiros: “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!). “O trabalho não é uma penalidade, mas sim a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (Catecismo da Igreja Católica – CIC § 378).
“O trabalho é, pois, um dever: “Quem não quer trabalhar, também não há de comer” (2Ts 3,10). O trabalho honra os dons do Criador e os talentos recebidos. Suportando a pena do trabalho unido a Jesus, o artesão de Nazaré e o crucificado do Calvário, o homem colabora de certa maneira com o Filho de Deus na Sua obra redentora” (CIC § 2427).
Para todos nós, a primeira maneira de servir é trabalhando bem, já que é pelo trabalho que servimos aos outros. Sem o trabalho do homem não há o pão e o vinho que, na mesa Eucarística, se transformam no Corpo e no Sangue de Cristo. Sem o trabalho do homem não teríamos o pão de cada dia na mesa, a roupa, a casa, o transporte, o remédio, a cultura, etc. Tudo que chega a nós é fruto do trabalho de alguém; é por isso que o labor é santo e nos santifica quando realizado com fé, conforme a vontade de Deus.

Posted by Cleiriane @ 17:55
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A Inveja


Ela se entranha até mesmo nas obras e nos filhos de Deus


Diz o livro da Sabedoria que é por causa da inveja que o demônio levou a pecar os nossos primeiros pais no início da história da humanidade. “É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sb 2,23-24). Santo Agostinho dizia que “a inveja é o pecado diabólico por excelência”. E se referia a ela como “o caruncho da alma, que tudo rói e reduz ao pó”. A inveja é companheira daquele que não suporta o sucesso dos outros e que não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. Fica torcendo pelo mal do outro; e quando este fracassa, diz no seu interior: “Bem feito!” O primeiro pecado dos filhos de Adão e Eva foi cometido por inveja: Caim matou o irmão Abel (cf. Gen 4). Pior do que um homicídio (assassinato de um homem), o crime de Caim, movido pela inveja, foi um fratricídio (assassinato de um irmão). Também por causa da inveja os filhos do patriarca Jacó venderam o seu filho caçula, José, para os mercadores do Egito. Também por causa da inveja, vimos o rei Saul odiar a Davi e caçá-lo como se fosse um animal a ser morto (cf. 1Sm 18,8;19,1). O caso mais triste que as Escrituras nos relatam, por causa da inveja, é o da morte de Jesus. O evangelista São Mateus deixa claro: “Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo? Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja” (Mt 27, 18). Diante disso temos que nos acautelar diante dela; uma vez que movidos por ela somos levados a praticar muitas injustiças. Quantas fofocas, maledicências, intrigas, brigas, rivalidades, calúnias, ódios, etc., acontecem por causa de uma inveja. O pior de tudo para nós cristãos é constatar que ela se entranha até mesmo nas obras e nos filhos de Deus. Podemos dizer seguramente que muitas rivalidades e disputas que surgem também no coração da Igreja, tristemente, são causadas pela inveja, ciúme e despeito. Em vez de se alegrar com o sucesso do irmão no seu trabalho para o Reino de Deus, muitas vezes se fica remoendo a inveja, porque não se consegue o mesmo sucesso. O que importa afinal é o meu sucesso, o sucesso do outro ou o crescimento do Reino de Deus e a salvação das almas? A inveja é uma perversão. Santo Agostinho nos ajuda a entender a gravidade desse mal: “Terrível mal da alma, vírus da mente e fulminante corrosivo do coração é invejar os dons de Deus que o irmão possui, sentir-se desafortunado por causa da fortuna dos outros, atormentar-se com o êxito dos demais, cometer um crime no segredo do coração entregando o espírito e os sentidos à tortura da ansiedade; destroçar-se com a própria fúria!”

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QUEM SOMOS

Ó Jesus, nosso bom pastor, nós vos agradecemos por todas as maravilhas que realizastes para a nossa salvação, pois nos ensinastes o verdadeiro caminho para o Pai, nos revelastes toda a verdade do vosso reino, e nos conquistastes a vida plena, pela vossa morte e ressurreição. Ó bom pastor, guia-nos e protegei-nos contra todos os males, que querem nos afastar do vosso amor. Vós que conheceis a cada um pelo nome, socorrei-nos com a vossa graça e que possamos sempre reconhecer a vossa voz, que conduz à vida em plenitude. Amém.