sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

As quatro velas



Calmamente, num canto de uma sala, quatro velas ruidosamente estavam queimando, após serem colocadas por um funcionário daquela imensa casa, abandonadas à sua própria sorte, sem que qualquer pessoa delas utilizasse a luz.

O ambiente estava tão silencioso, que mesmo dos outros aposentos, se podia ouvir o diálogo que, aproveitando o abandono, travavam:

A primeira delas disse às outras, se apresentando: “Eu sou a Paz; apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-se. Acho que vou apagar”. E, diminuindo gradativamente, bem devagarinho, apagou totalmente em seguida.

A segunda vela, também se dirigindo às outras, disse: “Eu me chamo ; infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentindo continuar queimando”. E, assim como a primeira, ao terminar sua fala, um vento que veio de uma janela entreaberta, levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou a última companheira: “Eu sou o Amor; não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daquelas à sua volta que lhes amam”. E sem esperar que a outra pudesse falar alguma coisa, apagou-se.



A última vela, em desespero, se viu abandonada num quarto amplo e deserto. Sua luz, trêmula, teimava em iluminar aquele local.

De repente, numa grande algazarra, gritando pelos corredores, entra uma criança procurando um dos seus brinquedos. Apesar da luz que vinha da única vela, não conseguia encontrar o que procurava, devido a pouca luz que vinha daquela vela. Seu sorriso de apagou e começou a chorar.

Então a quarta vela abandonou seu silêncio e disse para a criança: “Não tenha medo, criança. Enquanto eu queimar podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança”.

A criança, com os olhos brilhantes, misto de lágrimas de tristeza e alegria, pegou naquela vela ardente que se denominava Esperança, e acendeu as outras.

Reflexão: Somos, de certa forma, como velas. Com mais ou menos brilho, sempre alguém estará tateando no escuro à procura de uma luz. Paz, Fé, Amor ou Esperança, não importa que tipo de vela sejamos; importa que estejamos sempre prontos a iluminar o mundo dos outros, para que, por intermédio de nossa luz, possamos formar um grande mutirão de velas, iluminando o mundo e preparando os campos para a colheita do Senhor. Nunca, por motivo algum, deixe apagar a sua vela.

Posted by Cleiriane @ 23:48

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