quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Comunidade Luz da Vida, em Goiânia: missa e 220 orações para começar o dia



Conheça um pouco da Comunidade Luz da Vida uma das 450 comunidades criadas na última década que trabalham sem receber salário e precisam de autorização para namorar

Uma vida dedicada à religião pode ter uma aura de romantismo, mas não é nada fácil. Na Comunidade Luz da Vida, apenas um de cada dez internos permanece por mais de cinco anos. As regras internas incluem submeter todas as decisões pessoais à avaliação coletiva. Um exemplo dessa interferência está nos relacionamentos amorosos. As regras variam entre as comunidades, mas, em geral, nos três primeiros anos é proibido namorar. Após esse período, dois internos que desejem iniciar um relacionamento amoroso precisam submeter sua intenção à apreciação do conselho da comunidade, formado por membros graduados. Caso seja autorizado, o namoro será casto, já que vale a orientação da Igreja Católica de que o sexo só deve ocorrer após o casamento.

Às 6 horas da manhã, uma sirene toca na chácara que abriga a Comunidade Luz da Vida, nos arredores de Goiânia. Os 37 moradores deixam suas casas e caminham para a capela. Nas duas horas seguintes, eles assistem à missa e rezam as 220 orações do rosário. A seguir, começa uma pesada maratona de missões assistenciais e de evangelização.

As atividades só terminam às 10 e meia da noite, quando todos se recolhem. Na Comunidade Luz da Vida vivem homens e mulheres que decidiram abandonar o burburinho da cidade para se dedicar integralmente à oração, ao trabalho missionário e à vida comunitária de acordo com a doutrina católica. Na chácara eles se pautam pelos princípios monásticos da pobreza, obediência, castidade e vida fraterna. Não recebem salário. Vivem do que chamam de "providência divina" – ou, em linguagem laica, doações. Até mesmo as roupas que vestem são doadas.

As normas para ingressar nas comunidades católicas são rígidas e exigem renúncias. Em primeiro lugar, é preciso interromper os estudos, o trabalho e os namoros. A partir do segundo ano, o contato com a família é restrito. Nessa fase de adaptação, os chamados noviços só deixam a comunidade em alguns dias da semana, para ir à missa e ao grupo de oração. Apenas nessas ocasiões eles se encontram com os familiares. O recebimento de telefonemas é limitado a um a cada quinze dias. É permitido telefonar uma vez por mês. A opção por esse tipo de vida, que simula a dos monges reclusos, nem sempre é aceita pela família e pelos amigos dos que ingressam nas comunidades.

Fonte http://veja.abril.uol.com.br/031208/p_110.shtml

Posted by Cleiriane @ 10:25

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