terça-feira, 29 de junho de 2010

Solenidade de São Pedro e São Paulo


Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica
“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Celebramos hoje, 29/06, a festa das duas colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. Pedro: Simão responde pela fé dos seus irmãos (cf. Evangelho de Mateus 16,13-19). Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro, que significa sua vocação de ser “pedra”, rocha, para que Jesus edifique sobre ele a comunidade daqueles que aderem a ele na fé. Pedro deverá dar firmeza aos seus irmãos (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa infalível: as “portas”(que corresponde à cidade, reino) do inferno (o poder do mal, da morte) não poderão nada contra a Santa Igreja de Cristo, que é uma realização do “Reino do Céu”(de Deus). A libertação da prisão ilustra esta promessa na primeira Leitura. Jesus lhe confia também “o poder das chaves”, ou seja, o serviço de “mordomo” ou administrador de sua casa, de sua família, de sua comunidade ou cidade. Na medida em que a Igreja é a realização, provisória, parcial, do Reino de Deus, Pedro e seus sucessores, os Papas, são administradores dessa parcela do Reino de Deus. Eles têm a última responsabilidade do serviço pastoral. Pedro, sendo aquele que responde “pelos doze”, administra ou governa as responsabilidades da evangelização. Pedro recebe, ainda, o poder de ligar e de desligar, o poder de decisão, de obrigar ou deixar livre. Não se trata de um poder ilimitado, mas da responsabilidade pastoral, que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.

Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático da Igreja. Sua vocação se dá na visão de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, transforma-se em mensageiro de Cristo, “apóstolo”, grande pedagogo da missão e da vida de Cristo. É Paulo que realiza, por excelência, a missão dos apóstolos, de serem testemunhas de Cristo até os confins da terra. As cartas a Timóteo, escritas da prisão de Roma, são a prova disto, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim para o Evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. Paulo é o apóstolo das nações. No fim da sua vida, pode oferecer uma vida como oferenda adequada a Deus, assim como ele ensinou. Como Pedro, Paulo experimentou Deus como um que liberta da tribulação.

Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Os artistas da iconografia católica colocaram as chaves da Igreja em sua mão, para distinguir o seu encargo de possuidor das chaves da salvação. Paulo foi morto decapitado por ser cidadão romano o que impedia de ser crucificado. Os artistas da iconografia católica lhe põem sempre na mão uma espada, além de um livro, para simbolizar as várias epístolas teológicas que legou para a Igreja de Cristo.

Por isso o Evangelho nos fala da confissão de fé de Pedro e a promessa de Jesus para seu futuro. Jesus apelidara Simão de Cefas, que, em aramaico, significa pedra. O apelido pegara a ponto de todos o chamarem de Simão Pedro ou simplesmente de Pedro. Pedro assim será o fundamento da Igreja, do novo Povo de Deus. A pedra na Bíblia significava e significa a segurança, a solidez e a estabilidade, como régio és meu penedo de salvação. Mas Jesus sabia que, sendo criatura humana, Pedro, por mais fiel que lhe fosse, seria sempre uma criatura fraca. Por isso, se faz de Pedro o fundamento, reserva para si todo o peso e todo o equilíbrio da construção e sem a qual o inteiro edifício viria abaixo.

O simbolismo das chaves é claro. A chave abre e fecha. Possuir a chave significa garantia, propriedade, poder de administrar. Isaías tem uma profecia sobre a derrubada do administrador. Sobna e sua substituição pelo obscuro empregado Eliaquim. Poe na boca de Deus estas palavras: “Colocarei as chaves da casa de Davi sobre seus ombros: ele abrirá e ninguém fechará, ele fechará e ninguém abrirá”(cf. Is 22,22). O texto aproxima-se muito à promessa de Jesus, até mesmo na escolha de um humilde pescador para administrar a nova casa de Deus. Assim como Eliaquim não se tornou o dono da casa de Davi, também Pedro não será o dono da nova comunidade. O dono continuará sempre sendo o próprio Deus. Em linguagem jurídica, diríamos que Pedro tornou-se o fiduciário de Cristo. O binômio ligar-desligar repete o abrir-fechar das chaves. Pedro recebe o direito e a obrigação de decidir sobre a autenticidade da doutrina e comportamento dos cristãos diante dos ensinamentos de Jesus. Esta missão de todos os Papas, sucessores de Pedro, que bem podem ser definidos como os guardiões da verdade e da caridade. Celebrar São Pedro, para os cristãos, é também celebrar o Papa.

Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja Universal. Esta complementaridade dos carismas de Pedro e Paulo continua atual na Igreja de Cristo hoje: a responsabilidade institucional e criatividade missionária, responsabilidade de todos nós!

Rezemos, pois, pelo nosso Santo Padre Bento XVI que para fiel a missão de ter o serviço da caridade de dirigir a Igreja de Cristo nos interpele para seguirmos a missão de Pedro e de Paulo para sermos testemunhas de Cristo no mundo. Amém!

Padre Wagner Augusto Portugal

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

QUERMESSE ATRAIU GRANDE PÚBLICO

A nossa Quermesse, realizada nos dias 11, 12, 13, 18, 19 e 20 de junho, atraiu grande público nos seis dias de festa. Foram oferecidas variedades de comidas e bebidas, além de brinquedos para as crianças e também o tradicional show de prêmios.


Muitos cooperaram para que este evento acontecesse e fosse organizado.


Em primeiro lugar, vale destacar a equipe de promoção, que não mediu esforços diante de seu trabalho, dedicando grande parte do tempo na preparação dessa festa. Também os coordenadores de cada grupo, movimento e pastoral, que muito bem, souberam motivar todos os membros de seu grupo. A todos eles nossos sinceros agradecimentos.


Agradecemos também a todos os que assumiram função nas diversas barracas ou trabalhando na parte externa. Muitos, desde o primeiro dia, se dedicando para que esse evento acontecesse. Outros não se preocuparam com o horário final, ficando até o ultimo momento, auxiliando nos trabalhos finais de organização.

Agradecemos a todos os que se empenharam em pedir doações, pois, graças a este trabalho, conseguimos muitas doações.


Aos nossos jovens que também se empenharam nesse evento, nosso muito obrigado.


De maneira especial, queremos externar nossos agradecimentos a todos os patrocinadores e outros que deram sua colaboração para a festa.


Enfim, a todos os que cooperaram na realização da Quermesse de nossa Paróquia, nossa gratidão.

Veja algumas fotos do evento ( Clique para ampliá-las):















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domingo, 13 de junho de 2010

*Liturgia* Entrar na amizade de Deus pela fé e pelo amor*


Será que Deus se sente mais feliz com a fria irrepreensibilidade dos “bem comportadinhos” ou com a afetuosa efusão dos excluídos e pecadores? Aliás, os próprios “irrepreensíveis” se sentem felizes?

Jesus não tinha medo de pessoas mal-afamadas. Conforme o Evangelho de hoje, o Senhor aceitou até a demonstração de carinho de uma prostituta!. Enquanto Ele estava, à maneira oriental, deitado à mesa, na casa do fariseu Simão, chegou uma prostituta, regou-lhe os pés com suas lágrimas, secou-os com sua generosa cabeleira e perfumou-os com o rico perfume, adquirido com o dinheiro do pecado. Escândalo para a “gente de bem”. Mas Cristo aponta o mistério profundo que está agindo por trás das aparências: a mulher mostrou tanto amor, porque encontrou tamanho perdão! Enquanto o fariseu não demonstrou carinho para com Jesus, porque achava que nada tinha a ser perdoado… Jesus explica isso por meio de uma parábola: um devedor a quem é perdoado muito mostrará mais gratidão do que um que pouco tem a ser perdoado. Enquanto o fariseu continua “na sua”, a pecadora encontra salvação: “Tua fé te salvou”.

Há muitas espécies de fariseus, de pessoas satisfeitas com elas mesmas. Há os fariseus clássicos, os “bem comportadinhos”, que se julgam melhores que os outros e acham que, por força de sua virtude, têm méritos, direitos e até privilégios diante de Deus. Mas há também os que acham que sua sem-vergonhice descarada e declarada os torna mais honestos que as pessoas menos ousadas.

A 2ª leitura, usando outra terminologia, ensina a mesma coisa: somos justificados pela fé. Não é bom arvorar-se em juiz em causa própria, e muito menos em causa alheia… Quem se julga justo e perfeito, que lhe pode acrescentar Deus? É melhor deixar-se declarar justo e sem culpa por Deus, mediante o Seu perdão, e amá-Lo de coração. Cumprir a lei (judaica ou outra) é bom, mas não nos livra de nossa culpa. Só Deus pode abolir nossa culpa, pois todo pecado atinge finalmente a Ele, nosso Sumo Bem. Ele aboliu a culpa demonstrando o quanto nos ama: permitiu que seu Filho Jesus desse a vida por nós. Esse amor é maior que nossa culpa. Jesus o leva dentro de si. Cristo pode perdoar o mal que marcou nossa vida. Nós mesmos, não. Só n’Ele nosso mal encontra perdão.

Quem assim, pela fé, se torna amigo de Deus, porque encontrou em Jesus o amor, não pode mais deixar de amar. Torna-se outra pessoa. A graça recebida de graça não pode tornar-se um pretexto para continuar pecando.

A lição de hoje é esta: são amigos de Deus (“justos”) aqueles que reconhecem diante do Todo-poderoso sua dívida de amor e d’Ele recebem a remissão. Então, abrir-se-ão em gestos de gratidão, semelhantes ao gesto da pecadora citada.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Paróquias da Forania Santo Antônio reunidas para celebrar Corpus Christi

A Forania Santo Antônio reuniu as paróquias São Paulo Apóstolo, São Francisco de Assis, Cristo Rei, Cristo Ressuscitado, Nossa Senhora de Nazaré, Reitoria Santo Antônio Pão dos Pobres e Comunidade Nossa Senhora das Graças, estiveram reunidos nesta quinta feira dia 03 de junho, a Solenidade de Corpus Christi, às 8 horas, na paróquia Santo Antônio de Pádua, onde após a Eucaristia seguirão em procissão com as bênçãos solenes na Igreja Santo Antônio, no Asilo São Vicente de Paula e no Asilo Pe.Euclides.



A solenidade teve início às 08h30 e foi presidida pelo Dom Anselmo Sedinei M. Codinhoto(Paróquia Santo Antonio), e concelebrada pelos párocos das paróquias da Faronia, Pe. Luís Fernando Ribeiro da Paróquia Cristo Rei, Pe. Luiz Henrique Bugnolo da Paróquia São Francisco de Assis, Pe Samuel Matias da Paróquia Cristo Ressuscitado, Dom Hipólito M. Tedeschi da Paróquia Santo Antonio de Pádua, Pe. Gilberto Kasper da Reitoria Santo Antonio Pão dos Pobres, além dos Diáconos Caetano Marchese e Antonio Del Lama. A celebração contou também com a participação de Seminaristas, Ministros da Sagrada Comunhão Eucarística e membros das equipes de liturgias das paróquias da Forania.



Segundo Padre Gilberto Kasper, comentarista da calebração, a Festa de Corpus Christi é uma das mais importantes da Igreja Católica e celebra a presença de Cristo na Eucaristia. A data se origina no Século XIII, criada pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. Pe Gilberto ressaltou ainda, que este é o único dia em que o Santíssimo Sacramento (hóstia consagrada) sai em procissão pelas ruas.



Após a celebração aconteceu a tradicional procissão de Corpus Christi, onde os fiéis acompanharam o Santíssimo Sacramento, saindo da Igreja Santo Antonio, na Rua Paraíba, seguindo até a Rua Pernambuco, no Campos Eliseos. Durante a procissão houveram paradas para as bênçãos solenes: primeiro na Igreja Santo Antonio, em seguida no Asilo São Vicente de Paula e Asilo Padre Euclides, onde aconteceu o encerramento com a benção final pelo Dom Hipólito M. Tedeschi e Dom André.


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quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Festa de Corpus Christi


Todo católico deve participar dessa procissão


A Quinta-feira Santa é o dia da instituição da Eucaristia, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon (†1258), a qual recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra do sacramento da Eucaristia. Essa santa era priora da Abadia de Cornillon e teve, conforme a tradição, uma visão da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade. Juliana comunicou esta imagem a Dom Roberto de Thorete, bispo de Liége, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e a Jacques Pantaleón, mais tarde o Papa Urbano IV. A Solenidade mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. A santa foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII (1592-1605).

O milagre de Bolsena: Quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Santa Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Ainda hoje se conservam, em Orvieto, os corporais onde se apóiam o cálice e a patena durante a Celebração Eucarística e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, próximo de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”. Em 11/08/1264 o Papa emitiu a Bula “Transiturus de mundo”, na qual prescreveu que, na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração.

Em 1317, o Papa João XXII (1316-1334) publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. A celebração normalmente tem início com a Santa Missa, seguida pela procissão pelas ruas da cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.

Todo católico deve participar dessa procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única na qual o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vem visitar o Seu povo. Tudo isso tem muito sentido e deve ser preservado.

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QUEM SOMOS

Ó Jesus, nosso bom pastor, nós vos agradecemos por todas as maravilhas que realizastes para a nossa salvação, pois nos ensinastes o verdadeiro caminho para o Pai, nos revelastes toda a verdade do vosso reino, e nos conquistastes a vida plena, pela vossa morte e ressurreição. Ó bom pastor, guia-nos e protegei-nos contra todos os males, que querem nos afastar do vosso amor. Vós que conheceis a cada um pelo nome, socorrei-nos com a vossa graça e que possamos sempre reconhecer a vossa voz, que conduz à vida em plenitude. Amém.