terça-feira, 31 de março de 2009

Como receber a benção


Chamamos a atenção para a importancia da benção de Deus dada solenemente na Missa. Muita gente não toma consciencia de que essa benção é para si. Fica distraída. E, acabada a missa, vai à sacristia e diz: "Padre, o senhor pode dar uma benção para o meu menino?" Ora, para quem foi então aquela benção solene que acabou de ser dada na Missa? Não foi para aquela mãe com seu filho?

Sei que cada um gosta de ser tocado pessoalmente. Quer que o padre coloque as mãos sobre sua cabeça e lhe diga uma palavra só para si. Tudo bem. É um direito que tem. E não custa nada o padre abençoa-lo. Mas é preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. Ela é para cada pessoa que esta ali. Que cada um se coloque pessoalmente sob aquela benção, com seu nome e sua vida. Outra coisa: é feio ir saindo da Igreja antes da benção final. A missa termina com a benção. Em seguida vem o canto final, que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado da Missa.

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segunda-feira, 30 de março de 2009

Como e o que pedir?


Nós costumamos pedir muitas coisas a Deus, mas muitas vezes não pedimos o que, de fato, é essencial. Que o Espírito Santo nos ensine a suplicar ao Senhor o que é fundamental para a nossa vida.
É lindo perceber o pedido que o salmista faz a Deus Pai:
“Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo” (Sl 26, 4).
Quando rogamos ao Altíssimo o que é essencial somos atendidos na nossa oração, porque também Ele só nos pede coisas essenciais. De forma que todas as demais coisas nos vêm por acréscimo.
Rezemos: “Senhor, ensina-nos a trilhar o caminho da Tua santa vontade na nossa vida”.
Jesus, eu confio em Vós!

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domingo, 29 de março de 2009

*Ângelos* Papa agradece a todos que colaboraram com viagem à África



O Papa Bento XVI rezou, neste domingo, 29, a oração do Ângelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. Numa manhã de pouco sol, o Papa, na mensagem anterior à oração, agradeceu mais uma vez a Deus e a todos aqueles que colaboraram para a boa realização de sua viagem à África.Bento XVI quis ainda recordar a "profunda emoção" vivida na África, ao encontrar "as comunidades católicas e as populações de Camarões e Angola"."A visita me permitiu ver e compreender melhor a realidade da Igreja na África, na variedade das suas experiências e dos desafios que enfrenta neste momento. Pensando precisamente nos desafios que marcam o caminho da Igreja no continente africano e em todas as partes do mundo, sentimos o quanto são atuais as palavras do Evangelho deste domingo: 'Se o grão de trigo, caído na terra, não morre, fica sozinho; mas se morre, produz muito fruto'".“Hoje, – disse o Papa se referindo à frase de Jesus, mas também à situação da África – não é mais a hora de palavras e de discursos. Chegou a hora decisiva, para a qual o Filho de Deus veio ao mundo. Somente assim, de fato, poderá germinar e crescer uma nova humanidade, livre do domínio do pecado e capaz de viver em fraternidade, como filhos e filhas do único Pai que está nos céus".


Para o Santo Padre, dois aspectos o impressionaram na África: "O primeiro é a alegria visível nos rostos das pessoas, a alegria de se sentir parte da única família de Deus. Agradeço ao Senhor por ter me permitido compartilhar com as multidões desses nossos irmãos e irmãs os momentos de festa simples, música e cheios de fé. O segundo aspecto é precisamente o forte sentido do sagrado que se respirava nas celebrações litúrgicas, característica esta comum a todos os povos africanos e que emergiu, poderia dizer, em todos os momentos da minha permanência entre aquelas queridas populações”."Na grande festa da fé vivida juntos na África, experimentamos que essa nova humanidade é viva, mesmo com os seus limites humanos. Lá onde os missionários, como Jesus, deram e continuam a consumar a vida pelo Evangelho, se recolhem frutos abundantes. A eles dirijo um particular pensamento de gratidão pelo bem que fazem. Trata-se de religiosos e religiosas, leigos e leigas", disse o Pontífice."Foi muito bonito para mim ver o fruto do seu amor por Cristo e constatar o profundo reconhecimento que os cristãos têm para com Ele", declarou Bento XVI . O Papa concluiu dando graças a Deus e rezando à Maria Santíssima a fim de que, no mundo inteiro, se difunda a mensagem da esperança e do amor de Cristo.Em seguida, o Papa rezou a oração mariana do Ângelus e concedeu a todos a sua Benção Apostólica.AgradecimentosAntes de se despedir dos fiéis, o Papa quis agradecer aos africanos presentes na Praça de São Pedro, entre os quais muitos estudantes. Todos estavam acompanhados pelo Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Robert Sarah, pelo seu apoio."Caríssimos, vocês vieram manifestar a alegria e o reconhecimento pela minha viagem apostólica à África. Agradeço a todos de coração. Rezo por vocês, pelas suas famílias e pelos seus países de origem. Obrigado!"João Paulo IIO Santo Padre recordou ainda que na próxima quinta-feira, 2 de abril, presidirá a Santa Missa na Basílica de São Pedro por ocasião do 4º aniversário da morte de seu predecessor, o Servo de Deus João Paulo II. O Papa convidou a participar da celebração, especialmente os jovens de Roma, para juntos se prepararem para o Dia Mundial da Juventude, que será realizado em âmbito diocesano no próximo Domingo de Ramos.

Posted by Cleiriane @ 23:24
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Quinto Domingo da Quaresma

Leituras
1ِª - Jr 31,31-34 = Concluirei uma nova aliança
Salmo - Sl 50 = Criai em mim um coração que seja puro
2ª - Hb 5,7-9 = Aprendeu a obediência e tornou-se causa de salvação eterna
Evangelho -Jo 12,20-33 = Se o grão de trigo cair na terra e morrer, produzirá fruto Cor litúrgica : roxo

Homilia

Celebramos a fé naquele, que, levantado da Terra, atrai todos a si. Ela viveu o dia a dia do sofrimento humano, e por sua obediência ao Pai; tornou-se fonte de salvação eterna para todos que obedecem (II leitura).
O Pai, que prometeu por meio de Jeremias uma nova aliança, impressa no fundo do (coração) do ser e no coração de cada pessoa selou-a para sempre no porque de Jesus.A eucaristia é, ao mesmo tempo, a hora de Jesus e nossa. Aquele que por nós deu a vida nos convida: se alguém quer me servir, que me siga; e onde eu estiver estará também o meu servo.
Jeremias reconheceu em deus o Deus de sua vida, fez experiência de Deus, viveu para Deus. E na primeira leitura encontramos um Deus apaixonado pela sua criatura, “Tirou o povo do Egito com mão forte. E diz o senhor ao seu povo: Eu perdoarei os pecados e não mais lembrarei da ofensa cometida”.
Com a celebração deste domingo, já se descortina a nossos olhos a realidade que nos inspirou e motivou todo este tempo de preparação a Páscoa.
E Jesus entre gregos, e, uma multidão do povo afirma: “que chegou” a hora que o filho do homem vai ser glorificado. Isso é muito importante que as comunidades abrem novos horizonte, levando a humanidade inteira a fazer a experiência de Jesus.
O evangelho de João, desde o inicio, para o momento culminante da “hora” isto é, a glorificação de Jesus e do Pai ao mesmo tempo. A glória é a manifestação do amor fiel de Deus, concretizado em Jesus que entrega sua vida. Jesus é a teofânia de Deus, o tempo de Deus que reúne todos para a comunhão e a vida.
Com a morte Jesus cela uma aliança de deus com a humanidade.
E na carta aos hebreus Paulo confirma que a obediência de Jesus é perfeita Os sumos sacerdotes do passado ofereciam sacrifício pelo povo que representavam... Jesus ao contrario, é ao mesmo tempo o sumo sacerdote e o sacrifício oferecido, não para si próprio, mas em vista da purificação e salvação do povo.
Jesus foi semelhante a nós, vivendo o dia a dia do sofrimento humano dele nasceu um povo sacerdotal. Dele descendemos quanto à fé em deus, ele nos preparou, morreu, e ressuscitou para nos salva, a Páscoa é o presente esperado, dos homens. Então vamos preparar para a Páscoa do Senhor; Festa que todos são convidados a participar.
Que saibamos nos preparar para essa comunhão com o Pai.

Posted by Cleiriane @ 11:53
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Sigamos sempre pela trilha da verdade


Somos livres para fazer as nossas escolhas, mas precisamos fazê-las acertadamente. Muitas vezes, entramos em caminhos que inicialmente parecem bons, mas no fim nos conduzem ao buraco.


A cada ação que formos realizar, em qualquer momento ou circunstância, precisamos pedir a Deus sabedoria e discernimento, para não entrarmos por caminhos tortuosos e afundarmos. "Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos" (Sl 119,30).


Quando temos uma reta intenção diante das situações, o próprio Senhor adianta-se em nos mostrar o caminho certo, e se por acaso errarmos com o desejo de acertar na vontade de Deus, Ele mesmo endireitará os nossos passos.


Existem pessoas que são eternamente infelizes, porque não sabem fazer as escolhas certas para a sua vida. Tudo é muito simples, basta perguntarmos ao Senhor em cada situação: "Senhor, o que queres de mim? O que queres que eu faça? O que queres para a minha família?" Mostra-me os Teus caminhos!Peçamos ao Senhor a graça de sermos dóceis à vontade d'Ele em todos os momentos de nossa vida.


Jesus, eu confio em Vós!


Luzia Santiago

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segunda-feira, 23 de março de 2009

Almoço da Famílias Igreja do Bom Pastor

Confira as fotos desse evento promovido pela equipe de eventos do Bom Pastor.

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quinta-feira, 19 de março de 2009

São José


Celebra-se hoje, 19 de março, a solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu Patrono."Celebre a José a corte celeste, prossiga o louvor o povo cristão: só ele merece à Virgem se unir em casta união". Ele é um dos santos mais conhecidos e amados no Cristianismo. Por isso, inspirou o nome a dezenas de santos da Igreja e também a cristãos do mundo todo, que neste dia comemoram seu onomástico.O nome José, em hebraico, significa: "Deus cumula de bens" e, sem dúvida, este casto, amado e humilde carpinteiro de Nazaré foi cumulado de bens ao aceitar a nobre missão de esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo:"Ao despertar, José fez o que o Anjo do Senhor lhe prescrevera: acolheu em sua casa a sua esposa" (Mt 1,24).A grande devoção dos cristãos por São José está fundamentada nas Sagradas Escrituras e na Sagrada Tradição. Ele é reconhecido e invocado como modelo de pai, operário, protetor da Sagrada Família e da grande família de Deus, que é a Igreja.Embora na Bíblia pouco se fale sobre a figura dele, o que nos é comunicado testemunha com clareza o papel indispensável dele para a missão de Cristo. Homem justo, trabalhador, silencioso, fervoroso, foi trabalhado pelas mãos do Oleiro Divino a ponto de ser constituído elo entre o Antigo e o Novo Testamento. Dessa forma confere a Jesus a linhagem de Davi, porque, acima de tudo, foi um homem de fé e coragem:"José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa" (Mt 1,20b.24). São José, valei-nos!

Posted by Cleiriane @ 00:25
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José, um modelo para os homens de hoje



O Evangelho de São Mateus, no capítulo primeiro, fala a respeito de São José: homem fiel, obediente, cheio de fé, totalmente entregue a Deus e a seu serviço.“Eis qual foi a origem de Jesus Cristo. Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José. Ora, antes de terem coabitado, achou-se ela grávida por obra do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la publicamente, resolveu repudiá-la secretamente” (Mateus 1,18-19).

Quando lemos esse trecho, achamos que é tudo muito normal. Mas, ponha-se nesta situação: José amava muito a Maria e confiava nela. Eles já estavam noivos e o noivado dos judeus significava casamento: havia aliança entre eles, havia um pacto. Apenas não moravam juntos, não coabitavam. E por isso não mantinham relações conjugais.

José estava em sua casa fazendo os últimos preparativos para buscar sua esposa e começarem a viver juntos. Enquanto a moça estava na casa de seus pais, eles eram marido e mulher, mas não casados. Quanto ela ia para a casa do noivo, eles se tornavam, de fato, “casados”. José confiava muito em Maria. Imagine com que carinho estava preparando tudo para ela. Imagine como ele estava se esmerando em arrumar a casa e os móveis: ele era carpinteiro. Tudo muito pobre, mas com carinho e com que amor!

Ele olhava para Maria e sonhava com tudo aquilo! Ele devia cantarolar enquanto trabalhava em sua marcenaria, preparando as coisas para a família que estava para iniciar.

Maria, de repente, diz que precisa ir à casa de Isabel. José não sabe por que, mas, ela diz que a prima está grávida. Ele não podia imaginar: Isabel era muito idosa. Que história era aquela? Grávida naquela idade? Mas Maria falou com tanta convicção... E claro, ele acreditava nela. Então, deixou-a ir. Ele deve tê-la ajudado a arrumar rapidamente a viagem, buscando a melhor caravana que ia do Norte da Palestina, Nazaré, para além de Jerusalém, onde morava a prima grávida. Preparou a melhor caravana, porque ela ia sozinha. Confiou nela totalmente.

Muitos meses se passaram entre a ida dela, o nascimento do Batista, a quarentena de Isabel e a sua volta. Quando ela voltou, estava com sinais claros de uma jovem grávida. José ficou surpreso. O que aconteceu? Ele sabia que a criança não era dele... Ele não era tolo, Maria estava grávida!

Imagine o drama no coração dele. Claro, no coração dela também, porque ela não tinha como explicar. Talvez hoje você pense: “Mas ela podia falar, podia explicar”. Como é que José ia entender? Com que palavras a Virgem Maria iria explicar que aquilo que estava acontecendo com ela era obra do Espírito Santo? Quando o anjo disse isso, ela acreditou. Foi uma certeza de fé. Depois ela começou a ver as evidências: não teve mais menstruação, começou a sentir os sintomas da gravidez, os sinais da criança que crescia no seu ventre... Como ela iria dizer isso a José? Como se explicar? Como ele iria entender que tudo aquilo era obra do Espírito Santo?Maria só pôde guardar silêncio e esperar que o Senhor lhe mostrasse o caminho. Ela confiava em que o Senhor iria ajudá-la. Mas isso no meio de muito dor e muita espera. José do mesmo jeito. Imagine-o recebendo Maria! Como ele passou aqueles dias! Ele que sonhou tanto! Na ausência dela, ele preparou tudo para que, quando ela chegasse, pudessem fazer a festa de casamento. A casa estava prontinha. Tudo arrumado para recebê-la. E agora?

Só podia ser de outro! De quem seria aquela criança? O que teria acontecido. Ele não podia levá-la consigo e se passar por bobo diante de toda a população, que sabia quantos meses havia que Maria estava fora. José não podia assumir uma culpa que não era dele. Imagine tudo isso se passando no seu interior. Quanto sofrimento!

Era costume dos judeus, em caso de adultério, apedrejar a mulher. Evidentemente que ele nem podia imaginar isso. Ele a amava demais e confiava nela para entregá-la publicamente e deixar que a apedrejassem. Na sua justiça, ele resolve despedi-la secretamente. Então, o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e explicou: “Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor dissera pelo profeta: 'Eis que a virgem conceberá [...]'”. Ela é virgem, José não podia imaginar... “E dará à luz um filho, ao qual darão o nome de Emanuel, o que se traduz: Deus Conosco. O que aconteceu com ela foi obra do Espírito Santo”. O pai adotivo de Jesus não seria capaz de compreender isso.

Nunca aconteceu na história da humanidade algo semelhante. Apesar de tudo, ele acreditou. A cabeça não podia compreender, mas ele se dobrava diante da Palavra de Deus. Tudo isso aconteceu em sonho, um anjo lhe falou em sonho, e ele aceitou! Ele investiu a vida, fosse Maria culpada ou não. Com o passar do tempo, ele foi vendo a realidade... Mas na hora, arriscou e investiu toda a sua vida. José confiou na Palavra de Deus e com grande alegria a recebeu. Fez a maior festa, levando-a para sua casa, grávida. Ele assumiu a paternidade. O povo da cidade devia dizer: “José, você parecia tão bonzinho, tão comportado. Maria também parecia tão boazinha! Que arte!”. José, silenciosamente, passou por tudo. Ele sabia que não era assim. Em Deus ele investiu tudo. Daí para a frente ele investe toda a sua vida em Maria e em Jesus vivendo somente para os dois.

(Trecho extraído do livro “Valei-me São José” de monsehor Jonas Abib)

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quarta-feira, 18 de março de 2009

Bento XVI reza a Celebração das Vésperas com religiosos, autoridades e leigos em Iaundê


Rodeada por uma expressiva multidão, a Basílica Maria Rainha dos Apóstolos foi palco da cerimônia em que o Papa sugeriu São José como modelo para os sacerdotes


A Basílica Maria Rainha dos Apóstolos, em Iaundê, recebeu na tarde desta quarta-feira a Celebração das Vésperas (ofício vespertino na liturgia das horas canônicas da Igreja Católica) com bispos, sacerdotes, religiosos, seminaristas, diáconos, movimentos eclesiais e representantes de outras confissões cristãs em Camarões.
Uma multidão rodeou a basílica em uma grande manifestação pública. Autoridades militares, ministros, o presidente Paul Biya e sua mulher, a Primeira Dama Chantal Biya, também estavam presentes.
Um grande coro composto por padres, religiosos e leigos do país cantou junto com Bento XVI as Vésperas. Depois da bênção, o Santo Padre presenteou os fiéis com um candelabro, a ser usado para colocar velas diante da imagem de Nossa Senhora.
"Celebrando este sacramento em nome e na pessoa do Senhor, não é a pessoa do sacerdote que deve aparecer em primeiro plano: ele é um servidor, um instrumento humilde que reenvia a Cristo, porque o próprio Cristo é que se oferece em sacrifício pela salvação do mundo", afirmou, acrescentando que o ministério pastoral não é feito somente de renúncias, mas é também de alegrias.
Na celebração, de acordo com a liturgia vespertina, Bento XVI convidou a contemplar os traços característicos de São José, que deve servir de exemplo também aos irmãos e irmãs comprometidos na vida consagrada ou nos movimentos eclesiais. José acolheu o mistério que estava em Maria e o mistério que ela própria representava. São José, disse o pontífice, ensina que se pode amar sem possuir: "José desvenda-nos o segredo duma humanidade que vive na presença do mistério. Nele, não há separação entre fé e ação. A sua fé orienta decididamente as suas ações", afirmou.
Bento XVI citou a vida de São José como um sinal eloqüente para todos os discípulos de Jesus que aspiram à unidade da Igreja. "O seu exemplo incita-nos a compreender que é abandonando-se plenamente à vontade de Deus é que o homem se torna um obreiro eficaz do desígnio de Deus, que deseja reunir os homens numa única família, numa única assembléia (...) é em Jesus que somos chamados a reconhecer-nos irmãos, filhos de um mesmo Pai", concluiu.

Posted by Cleiriane @ 23:48
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terça-feira, 17 de março de 2009

Aurora boreal, suave mistério divino

A natureza encerra belos enigmas. Mas, para quem a sabe contemplar, ela revela também alguns mistérios divinos. Na beleza deslumbrante das auroras boreais, por exemplo, podemos discernir o modo de agir de Deus com os homens.
Ryan Francis Murphy

Observando a natureza, o homem, por mais materialista que seja, não pode deixar de meditar nos aspectos simbólicos das coisas criadas por Deus.

Em toda parte encontramos reflexos de suas virtudes. Aqui, a beleza e a mansidão; lá, a grandeza e o esplendor. Porém, ao percorrermos as longas vias terrestres e marítimas que se espalham pela superfície de nosso orbe, alguns lugares nos despertam uma certa curiosidade quanto ao proceder divino.Por exemplo, na floresta equatorial, o Altíssimo manifesta-se como que enfurecido. Tempestades de violência inaudita desabam inesperadamente, pondo animais em fuga e abatendo árvores sob o furor dos raios.Nos desertos, o calor tórrido racha as pedras, resseca as fontes e faz desaparecer a vida. E nas desoladas planícies da tundra ártica, onde o gelo se estende a perder de vista, o frio cortante faz parecer que Deus voltou as costas e esqueceu aquela parte do mundo...Mesmo vendo tudo isso, porém, não há razão para sobressaltos, pois nosso Deus não é cruel. Toda vez que Ele permite alguma dificuldade, logo depois oferece alguma forma de dom, para consolar o sofrimento passado.A mesma tempestade que sacode a floresta a torna fecunda e senhora das mais variadas e vibrantes formas de vida do planeta. O calor do deserto racha as pedras, mas é nesse ambiente árido que nascem as mais raras e belas flores.Mas não nos esqueçamos das gélidas planícies polares com suas monótonas superfícies brancas e infindáveis, o assobio constante do vento, o frio quase inimaginável. Habitantes? Pouquíssimos animais que compartilham aquela desolação com um punhado de melancólicos seres humanos. É, propriamente, a figura do isolamento.Que espécie de compensação, ou melhor, consolação poderia Deus oferecer para essa região do mundo?Para vê-la, é preciso, literalmente, voltar os olhos para o céu... Alguns a chamam de "Asa dos Anjos", outros, de "Manto de Nossa Senhora", enquanto ainda outros, de "Vento do Espírito Santo".São as incomparáveis auroras boreais, tão freqüentes no meu país, o Canadá.
Nunca vi nada, absolutamente nada que, sendo natural, transmita tanto a idéia do sobrenatural quanto essas maravilhosas "Luzes do Norte".A aurora boreal é silenciosa, embora muitas vezes se estenda por milhares de quilômetros de comprimento e altura. Percebemos que ela se move alto, muito alto, mas, se nos perguntam onde está, não sabemos dizer com precisão. É imprevisível. Suas mudanças de direção podem ser súbitas ou suaves, e a fantástica gama de suas cores iridescentes vai do vermelho ao azul, passando por matizes de violeta e branco. É impossível descrever essas tonalidades.Depois de vê-la, li explicações científicas sobre partículas energéticas que o vento solar faz chocar contra a atmosfera terrestre, mas fechei decepcionado o livro. Esses elétrons carregados não conseguem explicar aquilo que vi e senti ao contemplar o extraordinário fenômeno.A muitos homens de hoje, acostumados à velocidade cibernética, pode parecer insensato deter-se para contemplar um tão belo fenômeno da natureza, recolher-se diante dele e meditar. Talvez por isso as fantásticas auroras boreais se mostrem especialmente generosas com aqueles poucos homens que vivem isolados nas vastidões geladas dos extremos árticos.Não agirá também Deus de modo semelhante às auroras boreais? Não é verdade que só para quem se recolhe e busca o salutar isolamento da meditação Ele faz ouvir os suaves acordes de sua voz eterna e dá a provar as delícias de sua infinita sabedoria?

Posted by Cleiriane @ 23:45
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Oficina Liturgia - Musical


"Toda a assembleia é chamada a responder à Palavra, cantando o refrão mediativo proposto ou até mesmo todo o salmo em dois coros. Infelismente, nota-se uma tedência de usurpação desse direito do povo de Deus, quando o salmista ou o coral canta no lugar da assembléia a resposta que deveria ser de todos."


Dom Joviano de Lima Junior, SSS

arcebispo de Ribeirão Preto


A oficina liturgia-musical tem o intuito de levar a espiritualidade litúrgica através dos salmos, apresentamos a proposta de cantar os salmos com a Igreja. Com a qualidade musical, a riqueza melódica e envolvente do tempo pascal, esperamos levar as nossas comunidades a arte de celebrar os santos mistérios, seguindo o tempo litúrgico celebrado e a dinâmica do mesmo, a partir do canto oficial da Igreja.


Oficina Liturgia-Musical


Público alvo: Equipe de liturgia e canto


Expositor: Padre Francisco Leomagno dos Santos

Paróquia Santa Tereza d'Ávila - Ribeirão Preto - SP


Data: 28 de março - das 8h às 12h


Vagas: 35


Local: Auditório Tiago Alberiore (Livraria Paulus) - Rua São Sebastião, 621, em Ribeirão Preto - Telefone (16) 3610-9203


Adesão: R$ 10,00

Posted by Cleiriane @ 07:55
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domingo, 15 de março de 2009

MISSA PARTE POR PARTE

ORAÇÃO DOS FIÉIS:
Como conclusão da Liturgia da Palavra a assembléia eleva a Deus as suas preces comunitárias. Nesse momento é recomendado que ninguem reze somente por si e pelos seus, mas que a comunidade coloque em comum as grandes itenções.
Conforme instrução geral do Missal Romano, é preciso respeitar certa ordem nas preces, a saber: pelas necessidades da Igreja; pelos governantes e pessoas investidas de autoridade; por todas as pessoas que sofrem dificuldades; pelas necessidades da comunidade local. o ideal é que, depois de anunciadas algumas dessas intenções gerais, os fiéis possam formular espontaneamente suas preces, desde que não seja súplicas meramente pessoais e nem muito numerosas.

LITURGIA EUCARÍSTICA:
A parte seguinte da Missa concentra-se no que é realizado sobre a mesa da grande ceia, no altar.

OFERTÓRIO:
A Liturgia Eucaristica começa com o ofertório. Na Missa nós ofertamos o que recebemos e Deus: a vida, aquilo que a natureza nos concede para a subsistencia, o fruto do nosso trabalho, nossas alegrias e tristezas, nossas preocupações. Procissão do ofertório: Algumas pessoas, representando a assembleia, trazem para o altar as hóstias, ou seja, pão e vinho. Em alguns lugares permanece o costume, bastante antigo e muito significativo, de ser oferecer também o díimo nesse momento.
O dízimo, que é o fruto do nosso trabalho, pode ser ofertado atraves de mantimentos (campanha do quilo) ou de dinheiro (coleta). Notar bem que essas oferendas, quer sejam em dinheiro, não são esmolas, mas síbolos da vida e do trabalho. Reconhecemos que tudo recebemos por graça de Deus e por isso fazemos a oferta, co gratidão e o espírito de partilha.

ORAÇÃO EUCARISTICA:
A Oração Eucaristica é uma grande prece proclamada pelo presidente da assembléia, que é sempre um sarcedote ordenado, em nome de todo o povo. Essa oração engloba elementos de ação de graças, invocações ao espirito Santo, narrativas, súplicas de intercessão pela Igreja, papa, bispos, ministros e fiéis vivos e falecidos, e de louvor.
Não existe uma oração unica, mas são vários modelos para serem utilizados conforme a circunstancia.
Mesmo sendo proclamada pelo presidente, exige a participação consciente dos fiéis, pois é oração da Igreja. Por isso, são muito apropriadas as respostas e aclamações da assembleia.
A Oração Eucaristica tem inicio com o Prefácio, que é como que uma introdução ao que vai ser rezado. É um anuncio, uma proclamação das maravilhas de Deus. O prefacio geralmente está ligado ao tema da celebração. Assim temos prefácios da Pascoa, do Natal, de Nossa Senhora, dos Mártires etc. Sua conclusão se faz como uma aclamação grandiosa, participando anjos, santos e toda a terra com suas criaturas: "Santo... Santo... Santo... Hosana...Bendito o que vem em nom do Senhor".

RITOS DA COMUNHÃO:
A ceia não é ceia se não se come a comida e não se bebe a bebida. Terminada a grande Oração Eucaristica, começa a preparação para a comunhão.
Quem vai comungar deve estar preparando e consciente. A comunhão é o sacramento da união, atraves de Cristo, com Deus e com os irmãos. Portanto, deve ser um ato coerente de alguém convencido do que significa seguir os passos de Jesus. Por isso reza-se o Pai-nosso, oração que é um verdadeiro programa de vida.

RITOS FINAIS:
A finalização da celebração, simples e objetiva, é momento de consciencia apostolica e missionária. Algo de muito profundo foi realizado na clelebração e nossa vida continua. Não devemos permitir ruptura e separação da fé com a vida de cada dia. Recebendo a Benção saimos fortalecidos e encorajados para levar adiante a nossa missão: Evangelizar a todos os que encontrarmos pelo caminho. Deus nos dê sua paz e nos acompanhe. Amém.

Posted by Cleiriane @ 22:21
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sábado, 14 de março de 2009

MISSA PARTE POR PARTE


CONTINUAÇÃO...


PRIMEIRA LEITURA:

na maioria das vezes a primeira leitura é tirada dos livros do Antigo Testamento. Em alguns tempos litúrgicos e fesas especiais são utilizados trechos do Novo Testamento, como por exemplo os Atos dos Apósolos.

A primeira leitura é escolhida em função do Evangelho do dia, havendo um notório relacionamento entre ambas para reforçar a mesma idéia, um mesmo ensinamento.

O salmo de resposta, enquanto possível, faz ressonancia à primeira leitura.


SEGUNDA LEITURA:

Na segunda leitura aparecem com muita frequencia trechos das cartas do Novo Testamento. As de São Paulo são as mais uilizadas e geralmente relatam experiência das comunidades cristãs. Após o trabalho missionário de pregação e conversão, os apóstolos se preocupam em transmitir novas orientações, exortações, doutrinas, alertas, testemunhos, elogios, com a constante preocupação de perseverança no "caminho". Entram tambem nesse elenco os atos dos Apóstolos e o Apocalipse.


EVANGELHO:

Das tres leituras não há duvida de que o Evangelho é a principal. Trata-se afinal da palavra do próprio Jesus, o cumprimento das promessas e profecias do Antigo Testamento.


HOMILIA:

Deus nos falas através da leituras e nos fala tambem atraves do ministro que preside a celebração, no serviço da pregação, da homilia. Mesmo que cada um possa entender a seu modo as mensagens proclamadas atraves das leituras, o ministro da palavra pode e deve ajudar a assembléia a perceber o sentido dos termos e a vontade de Deus naquele momento e naquela circuntância ("Quem vos ouve a mim ouve" - Lc 10,16).

A homilia, que deve ser uma verdadeira "conversa familiar" (até mesmo participada, conforme o ambiente), tem como objetivo trazer a palavra de Deus para a vida, para historia de hoje, para que ela seja apelo atual e resposta aos desafios do cristão e da comunidade, ja que estão situados no mundo, de onde não podem e não devem ser tirados ("Eu não rogo que os tires do mundo" - Jo 17,15).


PROFISSÃO DE FÉ:

A palavra de Deus, ouvia, entendida e aceita, pede de nós uma resposta, que sera dada na vida, com a conversão para Deus e para os irmãos Entretanto, na celebtração dominical e nas solenidades, fazemos a profissão de fé confirmado a crença naquilo que há de mais substancial e que nos foi revelado. A profissão de fé é assim uma verdadeira renovação dos compromissos com Deus.


continua ná proxima postagem...

Posted by Cleiriane @ 19:00
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quarta-feira, 11 de março de 2009

MISSA PARTE POR PARTE


CONTINUAÇÃO:


ACOLHIDA:
As pessoas que se reunem para a missa podem ser conhecidas ou não. Na fé sabemos que somos todos filhos e filhas do mesmo Pai. Deus acolhe a todos, não rejeita ninguem. Tambem nós devemos ter essa disposição, e isso deve ser sempre lembrado pelo comentarista ou pelo sacerdote que preside a celabração.

É muito importante instaurar esse clima de fraernidade já desde o início da missa, pois é a expressão visível da graça presente na assembléia: "Bendito seja Deus que nos reunio no amor de Cristo".


ATO PENITENCIAL:
O sentido de ser acolhido por Deus Pai e pelos irmãos nos faz etender que tudo é graça. Não estamos na Igreja para fazer um favor... nem mesmo para dar conta de um compromisso, cumprir um obrigação. Somos criaturas pobres e humildes diane do mistério e da santidade de Deus. O ato penitencial quer ser reconhecido sincero de nossa situação, no sentido apresentado pelo Evangelho na parabola do Fariseu e o Publicano (Lc 18,9-14). Sempre necessitamos de conversão, mas de modo especial quando nos apresentamos diante da grandeza de Deus.


HINO DE LOUVOR:
Justificados, isso é, banhados pela misericordia de Deus que nos aceia e nos eleva, rezamos (cantamos) o Glória. Trata-se de um hino muito antigo através do qual manifestamos louvor, adoração e súplicas a Criso e, por ele e nele, ao Pai e ao Espírito Santo.


ORAÇÃO (COLETA):
Para concluir essa primeira parte da missa, é rezada uma oração. O sacerdote que preside a celebração convida todos ao recolhimeno dizendo: "Oremos". Cada um faz sua oração em silêncio, colocando suas itenções particulares. Depois de um breve insante o Padre conclui rezando em voz alta a "coleta". A oração em esse nome porque realmene ela recolhe todas as itenções particulares feitas em silêncio, como que fazendo uma conclusão.


LITURGIA DA PALAVRA:
A missa é um encontro da Igreja com seus Deus e Pai, por Cristo no Espírito Santo. Em consequencia disso a Palavra de Deus sempre terá lugar de desaque como parte integrante e indispensavel na assembleia liturgica.

Na missa a leitura da Biblia se reveste de solenidade, pois acreditamos verdadeiramente que Deus nos fala. De nossa parte, devemos procurar acolher essa palavra de comunicação de vida. As Escrituras Sagradas não serão simplismente lidas, mas proclamadas. Tudo devemos fazer para que essas sementes caiam na terra boa do nosso coração e produzam os frutos esperados.

As leiuras tiradas da Bíblia para serem feitas durane a missa obedecem a um esquema previamene estudado. Aos domingos são lidos três textos, com um salmo de resposta após a primeira leiura e uma aclamação antes do Evangelho.

Percebe-se certa ligação temática entre a primeira leiura reforça aspectos práticos da vida do cristão e da comunidade.

Nos dias de semana são feitas apenas duas leituras e sem preocupação com temas, pelo menos no tempo chamado comum. Os testos são lidos numa ordem sequencial a e Igreja tem a itenção de que os principais livros da Bíblia e os Evangelhos sejam apresentados aos fiéis no decorrer de todo o ano liúrgico.
Continua na proxima postagem...

Posted by Cleiriane @ 19:25
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terça-feira, 10 de março de 2009

MISSA PARTE POR PARTE


Durante essa semana voces leitore vão conhecer um pouco melhor de cada parte da missa as postagens sobre o assunto estarão divididas em 4 postagens.

A celebração da Missa, como ação de Cristo e do Povo de Deus, é o centro de toda a vida
cristã tanto para a Igreja universal como local e também para cada um dos fiéis (Instrução
Geral sobre o Missal Romano). Missa é uma palavra que vem do Latim e significa "despedida". No tempo em que a Missa era realizada em latim, o padre, ao encerrar a celebração, voltava-se para a assembleia e abrindo os braços, dizia: "Ite, missa est". Isso era entendido como: "Ide, a missa está terminada". Poderia significar também que, a partir daquele momento, o cristão deveria viver sua missão no mundo - em cas, no trabelho e na sociedade

RITOS INICIAIS
Ritos são ações e procedimentos observados como regras na realização de uma cerimonia religiosa. Na celebração da Missa, quai seriam os ritos iniciais?

COMUNIDADE ECLESIAL-ASSEMBLEIA
Tudo começa com a chegada das pessoas. Na medida em que elas se encontram e se acolhem mutuament, vão constituindo a "assembleia". Toda reunião de cristãos traz uma forte identidade: a presença de Cristo - "pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles", disse Jesus (Mt 18,20).

PROCISSÃO DE ENTRADA
Constituida a assembleia, tem inicio a Procissão de Entrada, feita geralmente aos Domingos e dias festivos.Dela participam o sarcedote que presidirá a Eucaristia, os ministros, os leitores, os acólitos e, conforme a circuntancia, outras pessoas. Essa procisão, que se dirige ao "altar", mostra a caminhada do povo peregrino em busca de Deus,

BEIJO NO ALTAR
A tradição cristã respeita o altar como simbolo do próprio Cristo.
Por isso é beijado com muito carinho e respeito pelo presidente da celebração.

CANTO DE ENTRADA
Durante a procisão a comunidade canta, pois cantar é rezar, é louvar, é testemunhar. O canto anima e conduz à oração. A missa, com raras exceções, tem que ter cantos. O canto, quando bem escolhido e executado, tem a capacidade de nos introduzir no clima da celebração.

Continua na próxima postagem...

Posted by Cleiriane @ 11:15
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domingo, 8 de março de 2009

Mulher: dom e tarefa

Foto tirada no seminario feminino dos Arautos do Evangelho Serra da Cantareira SP
Reconhecer quem somos é viver de acordo com a nobreza da vocação

Quem recebe um dom, recebe também a tarefa de cuidar dele e de fazê-lo frutificar. É natural que seja assim. Quando recebemos um vaso com flores, precisamos cultivá-lo para que continue florido.

Da mesma forma, um filho que nasce traz alegria ao lar, mas precisa de cuidados para crescer e tornar-se homem.

Ser mulher é um dom, uma escolha de Deus, que não diminui nem exalta a vocação humana, mas, justamente por ser dom, traz em si a tarefa de corresponder à missão que lhe é confiada.

O saudoso Papa João Paulo II, em sua Carta às Mulheres, diz que pelo simples fato de sermos mulheres, com a percepção que é própria da feminilidade, enriquecemos a compreensão do mundo e contribuímos para a verdade plena das relações humanas.

Enriquecer a compreensão do mundo e contribuir para a verdade das relações humanas é uma tarefa possível para a mulher que acolhe o dom recebido do Criador.

Acredito que a feminilidade, colocada a serviço do mundo, dá um sentido mais suave às realidades duras que a humanidade inevitavelmente enfrenta. Pois é próprio da mulher gerar vida, harmonia e beleza onde está. Também diz do seu instinto amenizar a dor, incentivar, dar conselhos, acolher e lutar por aquilo que acredita. E isso diz da sua natureza, é dom do Criador.

A meu ver, não há como igualar o dom e a tarefa da mulher com o dom e a tarefa do homem, são realidades profundamente distintas e igualmente enriquecedoras para o desenvolvimento sadio da sociedade, mas uma não substitui nem se iguala à outra.

Reconhecer e assumir essa realidade já é um grande passo para a realização plena de cada um como pessoa criada e amada por Deus. Essa atitude gera gratidão – e quanto mais gratos nos sentimos, tanto mais podemos colaborar com o projeto de Deus, tanto em nossa vida, como na vida dos outros.

Acredito que a gratidão expressa pode ser um bálsamo para aliviar muitas dores. João Paulo II, que sempre exaltou a dignidade da pessoa humana, expressou seu reconhecimento e gratidão às mulheres de todo mundo, na sua carta escrita e publicada em 1995. Suas palavras revelam o dom e apontam a nobre tarefa feminina; parece-me oportuno revê-las:

“Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.

Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.

Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.

Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, econômica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do mistério.”

Reconhecer quem realmente somos e viver de acordo com a nobreza da vocação que recebemos pode ser a forma mais original de celebrar o dom e a tarefa de ser mulher.

Posted by Cleiriane @ 11:19
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sábado, 7 de março de 2009

O desafio da Quaresma e da Campanha da Fraternidade


Permitir que os exercicios espirituais aconteçam em nossa vida

A Quaresma é um tempo forte de oração, penitência e caridade como exercícios de conversão, que nos preparam para viver a Páscoa, ressurreição e vida nova em Cristo Jesus. Inspirada nos quarenta anos nos quais o povo de Deus viveu no deserto se purificando para entrar na Terra Prometida e nos quarenta dias em que Jesus viveu no deserto antes de iniciar Sua missão na vida pública. A oração, o jejum e a esmola são os elementos fundamentais da espiritualidade quaresmal, nós somos chamados à escuta da Palavra de Deus, à participação nos Sacramentos, à vida comunitária e a atualizar o mistério de Cristo e Sua salvação na vida da Igreja hoje.

Neste tempo de reflexão, cujo objetivo é a transformação da nossa vida, penso que uma espiritualidade que não gera vida e transformação não é autenticamente cristã. Não somente a minha vida, os meus interesses, mas o de todos, ou seja, o bem comum de todos os irmãos a sociedade. A Campanha da Fraternidade deste ano reflete sobre a fraternidade e a segurança pública, tendo como lema: “A paz é fruto da justiça” (cf. Is 32, 17). Suscitando em nós o debate sobre a segurança pública, construir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, buscando a paz positiva, aquela que só o Cristo nos dá de forma completa, abrangendo todo o homem e o homem todo.

O que é justiça?

A justiça consiste na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido. A justiça para com Deus é chamada «virtude da religião» (cf. Catecismo da Igreja Católica 1807; 1836). Segundo Aristóteles, o termo “justiça” denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido universal) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido estrito).

O que é paz?

Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim “Pax = Absentia Belli”, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, de desconfiança e, de um modo geral, de todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa e, eventualmente, para os outros, a ponto de se ter tornado uma frequente saudação: “Que a paz esteja contigo” e um objetivo de vida.

Na minha opinião, o grande desafio – além de não esvaziar a espiritualidade da Quaresma – é permitir que os exercícios quaresmais e a vivência do Mistério de Cristo possam nos converter para a prática da justiça e da paz. A nossa proposta para viver esse tempo é uma conversão que extermine em nós e ao nosso redor todo tipo de violência para construirmos o homem novo, para reconstruirmos o mundo novo de paz e justiça.

Como faremos isso? Trabalhando em nós e na nossa casa, comunidade, trabalho, escola as origens dos conflitos que geram a violência e a falta de paz. Ou seja, a interioridade de cada pessoa, pois, a violência começa dentro de nós e é alimentada em nosso meio, ajudando as pessoas a gerenciar os seus conflitos interiores com uma formação que trabalhe todos os aspectos, vendo-as como parte de um todo, individualmente, capazes de mudanças e transformação.

Nessa formação nós não podemos esquecer os valores primordiais da vida, da partilha, do respeito, da igualdade, dos valores cristãos, pois cidadãos bem formados e firmes na hierarquia de valores não se deixam vencer pelos mecanismos da injustiça que gera violência. Provocar uma atitude positiva do Estado, ou seja, nos governantes para que todos tenham, com dignidade e trabalho, a satisfação de suas necessidades pessoais e comunitárias. Crescer no diálogo, promovendo a reconciliação e o perdão que são virtudes cristãs, exercitar a capacidade de promover o outro nas suas qualidades e diferenças, ajudando-o a sair da margem de nossa sociedade, isso é caridade. Nos exercícios da Via Sacra, nas celebrações, nos grupos de oração e círculos bíblicos iluminando com a nossa fé os nossos compromissos cristãos. Esse assunto é muito complexo, mas acho que consegui pensar numa proposta para casar bem dentro de mim,

Quaresma e Campanha da Fraternidade:

A nossa proposta para viver bem esse tempo é uma conversão que extermine em nós e ao nosso redor todo tipo de violência, para construirmos o homem novo e para reconstruirmos o mundo novo de paz e justiça.

Comente como você vive este tempo de graça e salvação

Posted by Cleiriane @ 09:43
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sexta-feira, 6 de março de 2009

A história da Arquidiocese de Ribeirçao Preto em livro

De livro



No sábado, 28 de fevereiro de 2009 durante Missa em Ação de Graças, presidida por D. Joviano de Lima Júnior, 9° bispo e 7° arcebispo de Ribeirão Preto, foi apresentado o livro escrito pelo Cônego Francisco de Assis Correia que conta a história da Arquidiocese de Ribeirão Preto de 1908 a 2008.
nesta obra podemos encontrar a memória viva dos acontecimentos singulares e degustar a sabedoria das gerações que precederam.
Jesus nos diz que o sábio retira do tesouro do seu coração coisas novas e coisas velhas. É o que o leitor pode encontrar nesta pesquisa histórica, elaborada com rigor cientifico, beleza de estilo e sensibilidade para perceber o que acontece nos caminhos da vida. Um estudo que reflete o amor e a dedicação do autor ao povo santo de Deus. Um volume denso, destinado a ser referência e fonte de consulta para as futuras gerações.
A novidade perente é o acontecimento único - Jesus Cristo, com o seu Evangelho. Uma presença que o leitor encontra desde a primeira página desta obra.

De livro


As coisas velhas, provadas o bom combate e maturadas na fidelidade à causa do Reino, são descritas com precisão. E, certamente, serve de orientação, advertência e estimulo a quntos lerem a História da Arquidiocese de Ribeirão Preto. E, mais do que isso, é um convite para sermos generosos e perseverantes no seguimento de Jesus e assumirmos, com entusiasmo, nossa vocação na Igreja. Nçao nos faltam bons exemplos de pastores e fiéis que marcaram o caminhar da nossa Igreja. Tenhamos nós a mesma disposição e o espírito de serviço dos nossos antepassados.

Posted by Cleiriane @ 14:23
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terça-feira, 3 de março de 2009

Ano Paulino tem site em português


A partir deste mês, o site do Ano Paulino, www.annopaolino.org, terá também sua página em português. Além deste idioma, o sítio está disponibilizado nas versões em inglês, italiano, francês, espanhol e alemão, e alcança mais 230 milhões de usuários. A página atualmente é visitada por uma média de 300 mil contatos por mês.

As celebrações do Ano Paulino prosseguem na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, que hospeda o sepulcro do Apóstolo dos Gentios, com um número cada vez maior de peregrinações, em especial das dioceses italianas. O calendário de reservas está praticamente esgotado até o dia 29 de junho, encerramento do Ano.

Também são muitas as reservas para as Missas de pequenos grupos, para os quais existem quatro capelas, além do Batistério. Neste fim de semana, milhares de peregrinos italianos visitaram a Basílica, ao lado de grupos da Áustria, Alemanha e Espanha.

Posted by Cleiriane @ 10:45
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Muita festa na posse do 1° bispo de Ribeirão

Arquidiocese de Ribeirão Preto comemorou os 100 anos de instalação No 28 de fevereiro(sábado), às 10hs, na Igreja de São José, em Ribeirão Preto (SP) a arquidiocese de Ribeirão Preto celebrou o centenário de sua instalação. Segundo o arcebispo de Ribeirão Preto, Dom Joviano de Lima Júnior, "a instalação se deu em 1909, precisamente no dia 28 de fevereiro, naquela igreja. A catedral estava em construção, como atesta as crônicas da época". A igreja São Jos estava cheia e contou com a presença de todo o Cléro, Seminarista, Religiosos e Religiosas e Leigos. A missa teve a Apresentação da Equipe e musica e do Coral Anjos do Senhor da nossa comunidade Dom Joviano disse, "com o presbitério da Arquidiocese, iremos louvar e agradecer a Deus os 100 anos da nossa querida Igreja Particular que começou com a chegada do Dom Alberto José Gonçalves, nosso primeiro bispo, com a idade de 50 anos. Havia sido nomeado bispo pelo papa são Pio X no dia 5 de dezembro de 1908.

Acompanhe as Fotos

Posted by Cleiriane @ 10:04
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QUEM SOMOS

Ó Jesus, nosso bom pastor, nós vos agradecemos por todas as maravilhas que realizastes para a nossa salvação, pois nos ensinastes o verdadeiro caminho para o Pai, nos revelastes toda a verdade do vosso reino, e nos conquistastes a vida plena, pela vossa morte e ressurreição. Ó bom pastor, guia-nos e protegei-nos contra todos os males, que querem nos afastar do vosso amor. Vós que conheceis a cada um pelo nome, socorrei-nos com a vossa graça e que possamos sempre reconhecer a vossa voz, que conduz à vida em plenitude. Amém.